Mais maduro no Cruzeiro, Thiago Neves não tem esperança de volta à seleção
Mais maduro e em melhor fase que no período em que defendeu o Fluminense, Thiago Neves está à vontade no Cruzeiro. Grato a Mano Menezes pelas chances na seleção brasileira e na Toca da Raposa II, o meia-atacante faz a sua análise sobre o time e revela os planos para a carreira no Brasil.
Em entrevista ao canal Fox Sports, o camisa 30 revela por que se sente melhor agora que no período em que estava nas Laranjeiras:
"Me vejo um pouco mais maduro, na época do Fluminense tinha muita coisa que eu fazia e não faço. Hoje vejo a hora certa de correr, a hora de controlar a bola. Não fico tão ansioso quando recebo a bola, eu domino a bola. Hoje me vejo melhor que naquela época", disse.
Embora aponte este como um dos melhores momentos da carreira, Thiago Neves crê que a possibilidade de voltar à seleção brasileira é bem remota atualmente:
"Para ser sincero, acho que não dá mais. Óbvio que eu penso sempre, mas até pela minha posição e pelos jogadores que a gente tem hoje na seleção, Philippe Coutinho, Rodriguinho, Luan, acho que está bem difícil. Vou continuar fazendo meu trabalho, jogando da mesma forma. Óbvio que é sonho, jogar a Copa do Mundo, mas acho que está bem difícil. Não tenho a seleção brasileira hoje como meu foco. Hoje, preciso assistir e torcer para esses jogadores arrebentarem".
Ele ainda deu opinião sobre a forma de atuar da equipe. Adepto da escalação mais ofensiva, como a utilizada diante do Grêmio, na segunda-feira, o apoiador deixa a escolha a critério de Mano Menezes.
"Acho que tem que ser assim até pelos jogadores que a gente tem. No jogo com o Corinthians, Mano optou por colocar três volantes, para ver como o Corinthians ia entrar, se ia esperar, porque o Corinthians também é um time de contra-ataque. No segundo tempo, procuramos o gol porque estávamos perdendo. Mostramos que temos condições de jogar mais ofensivo. Agora, passo a bola para o Mano para ele decidir", comentou.
Confira outros tópicos da entrevista de Mano Menezes:
Carinho por Mano
"Tirar concentração nossa não tira, mas a gente perde nosso comandante na beira do campo. Tem momentos no jogo que um ou outro jogador vai para saber o que tem que fazer e já corrige na hora. Quando ele não está, fica o Sidney e é outra coisa. Não tenho o que falar do Mano, ele que me levou para a seleção, deu aval para o Cruzeiro me contratar, é um treinador vencedor. Mas a gente precisa dele. Quanto mais tempo ele ficar ali na beira do campo, melhor".
Sóbis ou Ábila?
"Não sei [qual a melhor opção para o ataque]. Quem decide é o Mano. O Rafa [Sóbis] já tem mais tempo de amizade, Abilão da Salvação é meu parceiro, amigão que eu fiz aqui. Depende da forma que vamos jogar. Eu gosto de jogar com os dois".
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