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Ex-presidente do Marília é preso por sonegação durante gestão no clube

Em 2015, Marília ainda fazia parte da elite do Paulistão. Hoje está na A-3 - Julia Chequer/Folhapress
Em 2015, Marília ainda fazia parte da elite do Paulistão. Hoje está na A-3 Imagem: Julia Chequer/Folhapress

Marcello De Vico

Do UOL, em Santos (SP)

29/06/2017 18h52Atualizada em 29/06/2017 20h19

O ex-presidente do Marília, Hely Bíscaro, foi preso na última terça-feira (27) pela Polícia Federal (PF). Ele foi condenado a quatro anos e oito meses de prisão, em regime semiaberto, pelos crimes de apropriação indébita e sonegação de contribuição previdenciária. Ainda cabe recurso.

Inicialmente ele havia sido condenado, em primeira instância, a cinco anos e dez meses de prisão, mas foi absolvido do crime de falsidade ideológica em segunda instância e assim teve a pena reduzida.

De acordo com a denúncia, ‘os delitos teriam ocorrido entre junho de 1995 e abril de 2000, período em que Hely esteve à frente do Marília. Segundo o Ministério Público Federal, autor da ação, o réu suprimiu contribuições destinadas à Previdência Social, além de não haver repassado as que eram descontadas de funcionários do clube’.

De acordo com Hely Bíscaro Júnior, filho do ex-presidente, o processo estava suspenso por conta de um acordo de parcelamento feito entre o clube e o INSS, mas voltou a correr porque a diretoria do Marília, em 2011, começou a descumprir o acordo. “A gente foi surpreendido, porque não estava mais em nossa mão”, disse.

Em crise financeira e alvo de diversas outras ações trabalhistas, o Marília desistiu de jogar a Copa Paulista, que tem início neste mês de julho, e agora só deve voltar ao gramado para a disputa da Série A-3 do Campeonato Paulista de 2018.