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Empresa cobra Corinthians por obra de churrasqueira do Parque São Jorge

Diego Salgado

Do UOL, em São Paulo

06/07/2017 16h27

O Corinthians terá de resolver mais um problema ligado às finanças do clube. A empresa Decivil Construções foi à Justiça para receber R$ 127 mil - o valor é relativo a uma obra realizada na sede alvinegra, localizada no Parque São Jorge. A ação corre na 5ª Vara Cível do Tatuapé.

A obra na sede do clube foi realizada entre 2013 e 2014 - o contrato foi assinado pelo então presidente Mário Gobbi e Denis Mitre Elias, coproprietário da Decivil.

O projeto previa intervenções na academia da sede corintiana, assim como nos vestiários e churrasqueiras. A obra foi orçada em R$ 792 mil, com entrada de R$ 158 mil e seis parcelas de aproximadamente R$ 106 mil até abril de 2014.

De acordo com o texto da ação, o valor "resulta de planilha de cálculo devidamente demonstrada com todos os indicativos legais, juros e correção monetária, atualizados até maio de 2017". A diferença do que foi contratado e entregue atinge o valor de R$ 90 mil. Com juros, o total cobrado chega a R$ 127 mil.

"Conforme comprova-se nos e-mails trocados entre as partes, no dia 05/01/2015, houve autorização expressa do Departamento de Engenharia e Patrimônio e Obra da executada, por intermédio do Engenheiro Raphael Dias Brito, para o faturamento do serviço, gerando a nota fiscal fatura nº 167 correspondente, bem como o recolhimento dos tributos inerentes", diz um trecho da ação.

"No entanto, posteriormente a autorização de pagamento, a executada, negou-se a pagar, sob fundamentos temerários e protelatórios; alegou, inclusive, falta de provisão de fundos", completou.

O clube ainda não foi notificado judicialmente, pois a ação foi protocolada recentemente. Em contato com a reportagem do UOL Esporte, Diógenes Mello, advogado do Corinthians, confirmou o desacerto e frisou que o clube analisará a situação.

"Não recebemos nada a respeito, o clube sequer foi citado ainda. Depois que ocorrer, vamos saber do que se trata. Teve algum desacerto do que foi contratado e entregue. Por isso a outra parte está pleiteando o recebimento do valor. Precisamos ser citados primeiro. Foi uma divergência entre o que o clube contratou e o que eles entregaram", disse.