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Gepe identifica membros de organizada afastada entre funcionários do Vasco

Presidente Eurico Miranda negou irregularidade em contratações: "Não compete a mim" - Paulo Fernandes/Vasco.com.br
Presidente Eurico Miranda negou irregularidade em contratações: 'Não compete a mim' Imagem: Paulo Fernandes/Vasco.com.br

Do UOL, em São Paulo

15/07/2017 22h30

A Força Jovem do Vasco (FJV), principal torcida organizada do clube cruzmaltino, está proibida de frequentar estádio no Brasil. Ainda assim, seus integrantes seguem acompanhando jogos in loco, inclusive atuando como funcionários da equipe.

De acordo com reportagem exibida neste sábado pelo Jornal Nacional, da Rede Globo, o Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe), a pedido do Ministério Público, identificou pelo menos dois integrantes da organizada trabalhando para o Vasco em dias de jogos.

O veto à FJV em estádios é válido desde o fim de 2013, quando o Vasco enfrentou o Atlético-PR na Arena Joinville. Na ocasião, uma briga de torcida acabou provocando a ação judicial, que proibiu adereços da organizada em estádios.

A documentação do Gepe, no entanto, registrou dois integrantes da torcida trabalhando como funcionários do clube: Sidnei da Silva Andrade, vulgo “Tindô”, e Rodrigo Granja, conhecido como “Batata”. Os documentos ainda anexam imagens de integrantes, identificados como Savio Agra Sássi e David Paiva Mendes, em dependências de São Januário.

À emissora, o presidente do Vasco, Eurico Miranda, negou irregularidades na contratação dos torcedores. “Se eles estão trabalhando de forma indevida, não compete a mim. Eu quero saber onde tem algo que me impede ter funcionário do clube que seja da Força Jovem. Eu não tenho relação das pessoas que estão proibidas de frequentar os jogos”, afirmou Eurico.