Cartola do Cruzeiro cita chapéu em rival por Messidoro. Atlético desconhece
A venda de Ramón Ábila para o Boca está sacramentada desde terça-feira (18). O acordo envolveu a chegada de Messidoro, meia-atacante de 20 anos, ao Cruzeiro. De acordo com o presidente Gilvan de Pinho Tavares, o garoto era cobiçado até pelo Atlético-MG. O arquirrival, no entanto, nega a informação.
A negociação que culminou na saída do atacante de 27 anos da Toca da Raposa II envolveu, além da chegada do apoiador que defendia o Sport Boys, da Bolívia, o pagamento da dívida de 1,5 milhão de dólares (R$ 4,66 milhões na cotação atual) dos mineiros com o Huracán, da Argentina, e a manutenção de 15% dos direitos com os mineiros.
Nesta quinta-feira (20), o mandatário revelou que a Raposa fechou com o meia de 20 anos e venceu uma disputa com o Galo.
“Está faltando detalhes. Com Boca tudo acertado. O que falta é o contrato do Messidoro, que veio cedido pelo Boca. Jogador pretendido por vários clubes, inclusive nosso maior adversário, que tentou trazer o jogador para eles. Mas em poucos minutos chegará ao aeroporto e logo assinará os pequenos contratuais com o empresário”, afirmou o presidente cruzeirense.
Apesar da declaração do dirigente, uma pessoa ligada à cúpula alvinegra assegura que não houve oferta ou procura pelo jogador que foi adversário e até marcou gol no estádio Independência na fase de grupos da Libertadores.
O dirigente ainda explica os detalhes da negociação envolvendo a venda de Wanchope, como Ramón Ábila é conhecido:
“Nesse aspecto não vejo que a negociação tenha sido prejudicial. Permanecemos com 15% do atleta se for negociado e ainda estamos trazendo um atleta ambicionado por vários clubes brasileiros. Todos acompanhamos o desempenho dele, um atleta muito novo. Poderemos utilizá-lo até na base, se quiseremos, porque tem idade para isso. Naturalmente vai ter um valor econômico acima do investimento que fizemos no Ábila”, concluiu.
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