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Carille dá entrevista a jornal português e explica recusa ao futebol chinês

Bom trabalho de Carille no Corinthians começa a repercutir fora do país - Daniel Vorley/Estadão Conteúdo
Bom trabalho de Carille no Corinthians começa a repercutir fora do país Imagem: Daniel Vorley/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

30/07/2017 12h19

A boa fase no comando do Corinthians já repercute o trabalho de Fábio Carille na Europa. O jornal português "O Jogo" publicou uma entrevista com treinador que lidera o Campeonato Brasileiro em sua edição de domingo. Na reportagem, o técnico é apresentado como um discípulo de Tite e fala sobre uma recente recusa ao futebol chinês.

Carille diz na entrevista aos portugueses que vê Tite como “paizão” no mundo do futebol: “Ainda conversamos muito”. O treinador do Corinthians também afirmou na reportagem que não recebeu convite em nenhum momento para acompanhar o amigo na comissão técnica da seleção brasileira.

"Não houve convite, mas podia vir a acontecer. Ser nomeado treinador principal matou qualquer possibilidade na seleção", declarou Carille na entrevista ao jornal português.

Campeão paulista em seu primeiro ano como técnico principal do Corinthians, Carille se destaca com a campanha na Série A do Brasileiro, em que o time paulista lidera desde as primeiras rodadas. No entanto, o novato revelou que teve que pensar muito antes de encarar o desafio à frente de uma das equipes mais populares do país.

"Hoje podemos dizer que sim. Mas em dezembro a situação era outra. Muitos amigos falavam: 'Vai assumir esta bomba? Vai pegar isso?' Respondia: 'Sim, uma hora precisamos mostrar a nossa cara'. Não tive dúvidas em aceitar o desafio", afirmou o treinador.

Na mesma entrevista, Carille ainda comentou a respeito de uma recente oferta vinda do futebol chinês, prontamente recusada, em nome do sonho de conquistar títulos com o Corinthians.

"O meu trabalho tem chamado a atenção. Antes do jogo contra o Grémio (vitória por 1 a 0, em 26 de junho), uma pessoa procurou-me para falar de uma possibilidade na China. A reunião não durou 15 minutos, encerrei ali mesmo. Não saio do Corinthians, não quero, não posso. Vivo um sonho", manifestou.