Justiça rejeita ação do Corinthians; Prefeitura pode interditar sede social
Em decisão publicada nesta quarta-feira, o juiz Emílio Migliano Neto, da 7ª Vara de Fazenda Pública, no Foro Central de São Paulo, rejeitou um mandado de segurança do Corinthians que tinha como objetivo proteger sua sede social no Parque São Jorge de uma interdição. A decisão deixa a Prefeitura com caminho livre para interditar o local, que não tem alvará de funcionamento.
Alvo de ação pública da prefeitura de São Paulo, o Parque São Jorge funcionava somente com autorização concedida provisoriamente no mandado de segurança. O Corinthians solicitava que a prefeitura fosse impedida de interditar sua sede até que o processo administrativo para a concessão desse alvará fosse concluído. A decisão desta quarta, porém, nega o mérito dessa medida concedida ao Corinthians.
Dessa forma, o Corinthians fica exposto a uma possível interdição do Parque São Jorge. Em outras ocasiões recentes, o clube esteve próximo de ser interditado por conta dessa ação pública. Em nota, o clube disse que irá recorrer da decisão.
"Me parece sensacionalismo afirmar que o Parque São Jorge possa ser interditado pela prefeitura. De qualquer forma, ainda não temos a decisão publicada nesta quarta-feira em mãos", afirmou Diógenes Mello, advogado do Corinthians, em contato com o UOL Esporte.
Nos últimos dias, o presidente corintiano Roberto de Andrade e o prefeito de São Paulo, João Dória, se aproximaram por meio de empresários parceiros em comum e trataram de diversos temas inerentes à prefeitura e o clube, em contato considerado positivo por pessoas próximas ao mandatário. Na última semana, o Corinthians conseguiu regularizar, por exemplo, o alvará de funcionamento da Arena em Itaquera.
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