Grêmio se acerta com Spartak e venda de Luan fica 'por detalhes'

O Grêmio aceitou a nova proposta do Spartak Moscou por Luan e o negócio está perto de ser fechado. A operação, contudo, ainda depende de pelo menos dois detalhes: acerto do clube gaúcho com os investidores e aceite final do jogador ao contrato oferecido pelos russos.

A primeira oferta do Spartak foi de 20 milhões de euros. O Grêmio respondeu com pedida de 25 milhões de euros. O acordo deverá ser por valor intermediário.

Dono de 70% dos direitos econômicos de Luan, o Grêmio deu aval para oferta do time russo nesta terça-feira (8). O pagamento será parcelado e resta definição sobre o ressarcimento aos demais envolvidos na divisão de percentual do jogador.

“O Grêmio se sente contemplado, mas o negócio ainda não está fechado”, disse Romildo Bolzan Jr., presidente do Grêmio, ao UOL Esporte.

Além do Grêmio, três investidores dividem de forma igual 30% dos direitos econômicos de Luan. São eles: Celso Rigo, torcedor e investidor parceiro do clube gaúcho até a nova regra da Fifa proibindo participação de terceiros na divisão de percentual de jogadores; Jair Peixoto, empresário de Luan; empresa K2, que agencia atletas.

A oferta do Spartak prevê pagamento parcelado. Mas os valores entrarão todos nas contas do Grêmio. Caberá ao clube gaúcho o repasse de percentual aos investidores de acordo com o recebido. Além do acerto quanto às cifras e o formato de quitação aos demais envolvidos, resta a parte de Luan.

Relacionado para o jogo diante do Godoy Cruz-ARG, pelas oitavas de final da Libertadores, o camisa 7 ainda não se reuniu com seu estafe para analisar a oferta do Spartak Moscou. O time russo oferece vínculo de quatro anos e deseja apresentação imediata, sem chance de permanência no Brasil até dezembro. A sequência no Grêmio era um sonho da diretoria para o restante da temporada.

A saída de Luan na atual janela de transferências da Europa sempre foi tratada na Arena como muito provável. Titular do time desde 2015, ele tem contrato até setembro do ano que vem. As negociações para uma renovação até o final de 2019 emperraram justamente na cláusula de multa rescisória. A negociação se tornou inevitável diante das boas atuações do jogador e da grande fase do time, em alta na Copa do Brasil, Libertadores e Campeonato Brasileiro.