"Estamos preocupados. Quem fala o contrário está mentindo", diz Pratto
Terminar o primeiro turno na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro fez com que o São Paulo voltasse aos dias de tensão que cercavam o clube antes da virada heroica contra o Botafogo, na 17ª rodada. Os jogadores trocaram os sonhos altos por discursos carregados de alertas e cobranças, como mostrou o atacante Lucas Pratto em entrevista coletiva nesta quarta-feira.
"Estamos preocupado por terminar o primeiro turno na zona de rebaixamento, em um clube tão grande. Quem fala o contrário está mentindo. É uma preocupação de momento, mas temos 19 jogos para deixar o São Paulo em situação muito mais tranquila. Temos que melhorar muito na compactação do time, na hora de recuperar a bola. Cada hora que a bola chega à área parece que vai ser gol, talvez pela confiança. Temos que ter também mais capricho para finalizar. Estamos perdendo chances claríssimas para abrir o placar", declarou.
A esperança do artilheiro tricolor na temporada com 12 gols mora no fato do técnico Dorival Júnior ter, em sequência, seis jogos apenas de fim de semana. Mais tempo para trabalhar e corrigir os problemas da equipe: "Acho que o time está chegando ao quarto final do ataque sem criar as situações que precisa. Dorival está mantendo uma disciplina tática, é quase sempre a mesma coisa. Só que precisamos recuperar a bola mais rápido. São detalhes que estão faltando para tomarmos menos gol, que precisam ser resolvidos com urgência".
Se enxerga evolução tática no São Paulo, Pratto acredita que a fragilidade emocional continua como vilã dos jogadores. Para exemplificar, cita a forma como o time perdeu a confiança após, pelo segundo jogo consecutivo, sair perdendo de 2 a 0 - contra Bahia e Coritiba. "O emocional está um pouco mais complicado. Como jogador importante, tento dar confiança aos meus companheiros, como outros líderes falam. Estamos tentando e o treinador está trabalhando muito isso com o emocional", alertou, antes de traçar novas metas para o Tricolor no Brasileirão.
"A gente pode pensar em briga pela Libertadores? Se falar isso estou mentindo. Nosso objetivo é a curto prazo, fazer o máximo de pontos nos próximos cinco jogos para ver se temos uma tranquilidade maior. A urgência é fugir desta situação. Nos últimos dois jogos, se fizéssemos quatro pontos, estaríamos até em 12º. Agora é pensar jogo a jogo, não pensar longe. No máximo em três, quatro jogos, pensando entre sete e 12 pontos. O mais importante é recuperar diante de um time grande, que joga bem e vai até melhor como visitante", disse, citando o duelo das 11h de domingo, no Morumbi, contra o Cruzeiro.
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