Unir time e resgatar Robinho: os desafios de Micale no Atlético-MG em crise
Há pouco mais de duas semanas no Atlético-MG, Rogério Micale tem uma difícil missão pela frente. Eliminado da Copa do Brasil na semana passada e da Libertadores neste meio de semana, só restou ao treinador buscar alguma maneira de arrumar a equipe para terminar o ano no mínimo sem sustos. Assista aqui aos melhores momentos do empate sem gols com o Jorge Wilstermann.
Praticamente sem chances de alcançar o título do Brasileirão, o comandante já sente a necessidade de reagir o quanto antes para evitar a ameaça do rebaixamento. Sem muito tempo para implantar suas ideias, o treinador se apega a dois pontos importantes para iniciar a reação: fechar com os jogadores que tem em mãos e resgatar o futebol de Robinho, atualmente em baixa.
Em sua entrevista coletiva no Mineirão, Micale esteve acompanhado do presidente Daniel Nepomuceno, que falou sobre a tendência pouco provável de contratar novas peças para a equipe. Ciente disso, Micale mostrou tranquilidade ao tratar a questão e citou a união do grupo como combustível para evoluir jogo a jogo e apresentar a melhora que a torcida e diretoria estão esperando.
"Precisamos nos unir para o Atlético se reerguer. O momento é delicado, não tem como mentir, mas só nós podemos sair dessa situação. Nós temos que reavaliar o que está sendo feito e nos fechar mais. Os jogadores são esses", disse.
Outro assunto comentado pelo treinador foi a situação vivida por Robinho. O camisa 7 não vem rendendo o esperado dentro de campo e já é visto com frequência no banco de reservas. Contra o Jorge Wilstermann, o atacante começou sua quarta partida seguida entre os suplentes do treinador. Questionado sobre o assunto, Micale revelou estar traçando um planejamento especial sobre quando irá utilizar o jogador e como poderá ajudá-lo a resgatar o bom futebol de 2016.
"Eu já conversei com o Robinho, ele sabe o que estou planejando para ele e nós estamos executando da melhor forma possível", pontuou Micale.
Em algumas ocasiões, como aconteceu diante do Grêmio, no último domingo, o treinador já deu mostras que Robinho também não tem vaga garantida entre os suplentes. Na ocasião, o Atlético jogou com um time misto, mas o jogador só entrou no segundo tempo de jogo. No final da partida, desperdiçou um pênalti. Mesmo incomodado com o momento ruim pessoal e coletivo, o atacante foi um dos poucos atletas que falou com a imprensa imediatamente após a eliminação da Copa Libertadores, no Mineirão.
"Nunca é normal (perder espaços no elenco), vou trabalhar para jogar os 90 minutos sempre. É uma opção do treinador, quando tiver a oportunidade, vou procurar jogar com minha alegria de sempre. Procurei fazer meu melhor, mas infelizmente a bola não entrou", disse.
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