Homem mais rico da África, bilionário quer comprar Arsenal e demitir Wenger

A primeira ordem do bilionário nigeriano Aliko Dangote se conseguir comprar o Arsenal, clube de futebol da Premier League inglesa, será demitir o treinador, Arsène Wenger.

Dangote, o homem mais rico da África, com um patrimônio líquido de US$ 11,1 bilhões, cobiça o time desde que começou a apoiá-lo, em meados da década de 1980, disse em uma entrevista. Ele vai analisar a possibilidade de apresentar uma oferta quando a construção de uma refinaria de petróleo de US$ 11 bilhões na capital comercial da Nigéria, Lagos, estiver concluída.

"A primeira coisa que eu mudaria é o treinador", disse Dangote. "Ele fez um bom trabalho, mas outras pessoas também devem tentar a sorte".

Wenger é o treinador há mais tempo no cargo na Europa. Desde sua contratação pelo clube londrino, em 1996, ele ganhou três títulos da Premier League e sete troféus da Copa da Inglaterra. Em maio, ele assinou um novo contrato de dois anos, encerrando meses de especulações sobre seu futuro, provocadas pelo rendimento medíocre da equipe na última temporada.

O maior acionista do Arsenal é o bilionário norte-americano Stan Kroenke, que controla quase 67 por cento da empresa. No começo deste ano, o bilionário russo Alisher Usmanov, que já detém uma participação de 30 por cento, procurou comprar a parte de Kroenke com uma oferta que avaliou o Arsenal em 2 bilhões de libras (US$ 2,6 bilhões).

Dangote, 60, acredita que não terá problemas para convencer Kroenke e Usmanov a vender.

"Se eles receberem a oferta certa, tenho certeza de que se afastariam", disse ele. "Alguém vai fazer uma oferta a eles que os fará considerar seriamente a possibilidade de irem embora. E quando terminarmos a refinaria, acho que estaremos em posição de fazer isso".

"É um grande time, bem administrado. Poderia ser mais bem administrado, por isso estarei lá", disse ele. "Vou esperar. Mesmo se a situação mudar eu ficarei com ele".