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Palmeiras vê sondagens de Borja como pressão e põe condições para negócio

Danilo Lavieri e José Edgar de Matos

Do UOL, em São Paulo

31/08/2017 04h00

A diretoria do Palmeiras tem observado as notícias de uma provável saída de Borja como mera especulação e pressão dos empresários. Amplamente noticiado no exterior como objetivo de times europeus, o colombiano não teve nenhuma proposta oficial apresentada à diretoria alviverde.

O estafe do atleta mantém a informação de que times sondaram a sua situação. O Palmeiras trata isso como normal em absolutamente todas as posições. Para Alexandre Mattos e companhia, esse tipo de consulta é normal no dia a dia do futebol.

A cúpula palmeirense sabe que o atleta gostaria de ter mais espaço e que tem a Copa do Mundo de 2018, pela Colômbia, como um de seus objetivos, mas não pretende liberar o jogador contratado por mais de R$ 30 milhões tão fácil.

Para essa rodada dupla das Eliminatórias, o colombiano foi convocado, mas há o receio de que esta seja a sua última chance caso siga no banco de reservas do Palmeiras. O critério de estar bem na sua atual equipe, empregado por Tite na seleção brasileira, é o mesmo usado por José Pekerman, treinador da Colômbia.

Em uma primeira análise, o departamento de futebol determinou que Borja não será emprestado sem uma boa contrapartida financeira. Embora esteja encostado desde a chegada de Deyverson, o jogador ainda faz parte dos planos de Cuca como opção em jogos de características diferentes. O treinador, inclusive, já afirmou que vê como possível que os dois atuem juntos.

Para vender, o Palmeiras não pretende perder dinheiro. Embora tenha investido no atleta com o dinheiro da Crefisa, o Alviverde analisa que precisaria ao menos de uma proposta pela mesma quantia para liberar o atleta. Como Borja não conseguiu chegar nem perto do desempenho que teve em 2016, a diretoria trata como quase impossível que alguma equipe apresente uma proposta que chegue neste patamar.