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Presidentes de Fla e Botafogo prometem boa relação e menos provocações

Presidentes de Botafogo e Flamengo prometeram entrar em acordo após polêmicas - Montagem/UOL
Presidentes de Botafogo e Flamengo prometeram entrar em acordo após polêmicas Imagem: Montagem/UOL

Do UOL, no Rio de Janeiro

04/09/2017 14h32

Depois de um longo tempo de guerra declarada nos bastidores, os presidentes de Flamengo e Botafogo iniciaram o caminho do diálogo para uma boa relação. O rubro-negro Eduardo Bandeira de Mello e o alvinegro Carlos Eduardo Pereira participaram juntos do programa Seleção Sportv nesta segunda-feira (4).

Os mandatários debateram pontos importantes por cerca de uma hora e encerraram com um aperto de mãos. Houve promessa de encontrar o diálogo e minimizar as provocações, assim como as linhas dos respectivos telefones abertas para a resolução de problemas.

Até a questão do nome dos estádios foi debatida. O Botafogo se considera provocado quando o Flamengo chama o Nilton Santos de Engenhão. Ao que tudo indica, essa página foi virada.

“É uma observação justa. Acho que em alguns momentos, passam [provocação]. Trabalhamos essa questão do nome. É marketing e escolhemos o Nilton por tudo o que ele representou ao Botafogo”, afirmou Carlos Eduardo Pereira.

“Muitas vezes fica a impressão de que é culpa do Flamengo o fato de o estádio não ser eventualmente chamado de Nilton Santos, quando você vê que em programas, muitas vezes falam Engenhão. Pode parecer que temos algo contra o Nilton Santos. Cheguei a ver o Nilton jogar no final de carreira. Trata-se de uma figura lendária do futebol brasileiro. Era a elegância no futebol”, disse Bandeira.

Os dois foram perguntados na sequência sobre o nome do estádio de cada um. Bandeira respondeu Nilton Santos, enquanto Pereira disse Ilha do Urubu. Os presidentes divergiram em alguns pontos, como na relação com a Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro), porém, com respeito.

No fim do programa, eles foram questionados sobre a pressão nas respectivas diretorias para um comportamento mais firme em relação ao rival.

“Da minha parte, da diretoria do Flamengo, ninguém pressiona para ter algum tipo de atitude hostil. Claro que você pode ter um diretor que exagera num comentário no Twitter, mas nada que venha a sacrificar o objetivo final. A postura do Flamengo é a de ter uma relação harmônica com os seus coirmãos”, comentou Bandeira.

“São todos dirigentes amadores no Botafogo, inclusive eu. Todos torcedores. No calor, em um momento ou outro, às vezes pode sair alguma coisa, mas sem um objetivo maior ou que extrapole o jogo”, encerrou Carlos Eduardo Pereira.

Ficou a promessa de buscar o entendimento apesar da rivalidade. A conferir.