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'Ninguém forçou cartão para não jogar na Bolívia', exalta Tite após empate

Tite orienta Neymar em seu décimo jogo oficial no comando da seleção - Fernando Vergara/AP
Tite orienta Neymar em seu décimo jogo oficial no comando da seleção Imagem: Fernando Vergara/AP

Pedro Ivo Almeida

Do UOL, em Barranquilla (Colômbia)

05/09/2017 20h19

Tite perdeu seus primeiros pontos com a seleção brasileiras nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018. Na tarde desta terça-feira, a visita à Colômbia em Barranquilla terminou em 1 a 1, interrompendo série de nove vitórias. Agora, o Brasil volta a campo nos dias 5 e 10 de outubro para encarar Bolívia e Chile, respectivamente, e o técnico espera ver o mesmo comprometimento apresentado até aqui. Para exaltar a postura dos jogadores, negou que os oito jogadores que estavam pendurados tenham tentado forçar o terceiro cartão amarelo para não encarar a altitude de La Paz na próxima rodada.

"O que eu tenho de pensamento: ninguém forçou cartão para não jogar na Bolívia. Competiu de forma leal", assegurou, logo após elogiar a disputa entre os jogadores, considerada leal apesar das entradas duras que aconteceram em campo: "Temos de parar com essa história de porrada, de ‘chegou por cima’, provocação. É jogo de futebol com o grande espetáculo que a gente viu".

Embora tenha enfrentado seu primeiro tropeço em jogos oficiais - antes, havia perdido amistoso contra a Argentina -, Tite acredita que a seleção brasileira tenha jogado melhor nesta terça do que na vitória por 2 a 0 sobre o Equador na semana passada. O treinador atribui à constância do time na Colômbia essa avaliação diferente sobre o triunfo na Arena do Grêmio na última quinta-feira.

"Quando você fala de James, Falcao García, Cardona, você pega uma equipe que tem soluções ofensivas distribuídas e requer no plano defensivo uma marcação muito forte. Fiquei mais contente com o desempenho linear da equipe nesse jogo do que contra o Equador. Nesse jogo ela manteve um padrão que dá consistência à equipe. O empate é justo, porém se tivesse um vencedor, este seria o Brasil, pelas chances que criou", analisou o comandante.