Após sofrer com calor na Colômbia, seleção prepara tática contra altitude
O duelo contra a Colômbia na última terça-feira (5), em Barranquilla, marcou o primeiro tropeço da seleção brasileira na era Tite. O empate por 1 a 1 será lembrado também por conta do sofrimento em relação à alta temperatura na cidade colombiana.
Com mais de 40ºC de sensação térmica e um “calor desumano”, na visão dos jogadores, o grupo sentiu o “golpe”, apesar da preparação especial para o duelo. “Fizemos um trabalho intenso de hidratação pré-jogo, mas é realmente muito quente”, ressaltou o preparador físico da equipe, Fábio Mahseredjian.
Para a próxima rodada, mais uma “armadilha” natural espera a seleção. E novamente um planejamento prévio já está sendo realizado para o confronto contra a Bolívia, dia 5 de outubro, em La Paz. A cidade fica a 3.640m acima do nível do mar e costuma ser uma inimiga dos adversários.
Chegada na hora do jogo
O planejamento inicial da comissão técnica é chegar à cidade apenas momentos antes de a bola rolar. O grupo treinaria de 2 a 4 de outubro na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), e seguiria para Santa Cruz de la Sierra na véspera do duelo, seguindo para La Paz apenas na tarde do dia 5 (quinta-feira).
A ideia é minimizar os efeitos da altitude e ter um time com “mais gás” na hora do jogo. Fabio Mahseredjian e Tite, ao lado do coordenador Edu Gaspar, ainda definem os últimos detalhes de logísticas, mas passar a noite anterior ao jogo em La Paz está descartado.
“O calor aqui foi intenso, prejudicou, mas altitude é muito pior que isso. A maioria dos jogadores aqui já teve esse tipo de experiência e sabe das dificuldades. Precisamos nos preparar”, salientou o meia Renato Augusto.
Sem muito tempo entre os últimos jogos e as próximas rodadas – finais – das Eliminatórias, o técnico Tite convocará o grupo no próximo dia 15 (sexta-feira). Após o duelo contra a Bolívia em La Paz, o Brasil encerra a disputa em jogo com o Chile, no dia 10, no Allianz Parque, em São Paulo.
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