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Não temos nada a esconder, diz presidente do PSG sobre investigação da Uefa

Presidente do PSG Nasser Al-Khelaifi ao lado de Mbappé - Divulgação/PSG
Presidente do PSG Nasser Al-Khelaifi ao lado de Mbappé Imagem: Divulgação/PSG

Do UOL, em São paulo

06/09/2017 09h15

Sob investigação da Uefa por fair play financeiro, o Paris Saint-Germain está tranquilo. Segundo o presidente da agremiação da capital da França Nasser Al-Khelaifi, o clube não praticou irregularidades nas transferências durante a janela fechada na última semana.

“Não temos nada a esconder. Estamos muito confiantes em nossa posição e em nossas contratações. A Uefa pode fazer o que quiser, mas temos feito tudo de forma transparente. Não precisamos esconder as coisas”, falou o mandatário durante a entrevista coletiva de apresentação de Kylian Mbappé.

A Uefa abriu oficialmente investigações a respeito da conduta do PSG na janela de transferências do futebol europeu. Mais especificamente, a entidade apura se o clube francês violou as regras do "fair play" financeiro com as contratações do brasileiro Neymar e do jovem atacante Kylian Mbappé.

Ao desembolsar 222 milhões de euros para pagar a multa rescisória de Neymar com o Barcelona, o PSG viu sua margem de ação como comprador ficar bastante restrita. Por isso, só conseguiu contratar Mbappé na alternativa de um empréstimo por um ano – mas com opção de compra para ser validada na janela de transferência do ano que vem, por 180 milhões de euros.

Qual é a lei que pode gerar punição ao PSG?

Em vigor desde 2011, o "fair play" financeiro é um protocolo da Uefa em que os clubes filiados precisam provar que não têm dívidas em atraso em relação a outros clubes, jogadores, segurança social e autoridades fiscais. A comprovação é obrigatória antes da participação em competições da entidade.

A partir de 2012, os membros da Uefa ainda se comprometeram a respeitar uma variável da lei, em que não se permite gastar mais do que se arrecada. Ou seja, restringindo a acumulação de dívidas. Quando a regra foi criada, o déficit entre gastos e lucros não poderia ultrapassar os 5 milhões de euros. Atualmente, o valor pode chegar a 30 milhões de euros no período de três anos (caso os proprietários dos clubes tenham patrimônio como garantia).