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Início projeta PSG de Neymar como melhor ataque da história do Francês

Gonzalo Fuentes/Reuters
Imagem: Gonzalo Fuentes/Reuters

Do UOL, em São Paulo

09/09/2017 04h00

O PSG de Neymar, Cavani e Mbappé projeta escrever seu nome na história como o maior ataque da história do Campeonato Francês. Avassalador neste início de temporada, com goleadas de 5 a 1 e 6 a 2, além de vitórias por 3 a 0 (duas vezes) e 2 a 0, o clube da capital tem uma média de 3,8 gols por confronto, a qual seria a maior da história da competição se mantida.

Não é provável, é claro, que o time parisiense continue com números tão elevados, mas mesmo com uma queda discreta, a chance de recorde é grande. No ritmo atual, o PSG chegará à 38ª rodada da competição com 144 gols marcados contra 22 gols sofridos – saldo positivo de 122.

Ainda assim, uma queda para três gols por jogo significará terminar o campeonato com 118 – 11 a mais que o Monaco na última temporada. O recorde do clube parisiense é de 2015/16, ainda com Ibrahimovic no comando de ataque. A marca? 102 gols marcados e 83 gols de saldo, o melhor da história do Francês com 20 times.

Isso porque a competição passou por um “efeito sanfona” ao longo de sua história. Após a Segunda Guerra Mundial, o Francês contava com 18 equipes, totalizando 34 rodadas. As dimensões do torneio foram aumentadas na 1958/59, com 20 times. O formato com 18 equipes voltou em 1997/98 e se sustentou até o primeiro título do Lyon, em 2001/02. Da temporada seguinte até a atual, o campeonato conta com 20 clubes.

Apesar da amostragem considerável com 38 rodadas, além de PSG e Monaco campeões das duas últimas temporadas, apenas RC Paris e Stade de Reims superaram a barreira dos 100 gols, ambos em 1959/60. Terceiro colocado daquela edição, o RC Paris chegou aos 118 gols (média de 3,1 por jogo) que se mantém como o recorde da competição.

A seu favor para quebrar essa marca, o PSG conta com um início sem precedentes de Cavani e Neymar. O uruguaio, artilheiro do último campeonato com 35 gols, balançou as redes em todas as cinco primeiras rodadas, algo que não ocorria desde 1998/99. De quebra, tem o maior garçom da competição, Neymar (quatro assistências), atuando com uma liberdade que não tinha desde os tempos de Santos.

O próprio brasileiro, sem as amarras de um Barcelona onde não era o protagonista, marcou e serviu seus companheiros em três das quatro partidas que fez no Francês. No Campeonato Espanhol, Neymar precisou de 47 jogos para ter três apresentações com gol e assistência, de acordo com levantamento do "L'Equipe".

Se já não bastava o desempenho da dupla, Mbappé chegou com tudo, mandando para as redes sua primeira finalização com a camisa do PSG. Quem na França conseguirá desacelerar esse ataque?