Deyverson aumenta "trauma dos pênaltis" e é defendido no Palmeiras
Autor do único gol do Palmeiras no empate por 1 a 1 do último fim de semana contra o Atlético-MG, Deyverson deixou o Estádio Independência com uma ponta de frustração. Se na eliminação da Copa Libertadores um pênalti (no caso, não ter cobrado) marcou o camisa 16, o centroavante desperdiçou a chance de se redimir neste quesito em Belo Horizonte, ao parar em Victor.
Último grande reforço do Palmeiras para a temporada, contratado por mais de R$ 18 milhões do Levante, o centroavante alegou uma lesão e se negou a cobrar um pênalti na disputa contra o Barcelona-EQU, pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América. O time alviverde acabou eliminado.
No momento em que foi chamado por Cuca, que definia a lista dos cinco cobradores para a disputa, Deyverson alegou um incômodo na parte posterior da coxa esquerda e pediu para ser poupado. A imagem veiculou no dia seguinte, e o atacante se tornou alvo de pesadas críticas, especialmente por Moisés, mesmo machucado, ter assumido a responsabilidade de bater um dos pênaltis.
Este caso incomodou Deyverson, e Cuca tratou de expor o ponto negativo da curta passagem do atacante no último sábado, quando o camisa 16 chamou a responsabilidade em uma penalidade máxima. O problema é que o centroavante parou no goleiro atleticano Victor e aumentou o "trauma" pessoal na Academia de Futebol.
"Ele queria se redimir daquele pênalti na Libertadores", disse o treinador palmeirense após o empate por 1 a 1, antes de sair em defesa de Deyverson, justamente o autor do gol alviverde no confronto diante do Atlético-MG em Belo Horizonte.
"Acontece, acontece. O Fred, que é um grande jogador, perdeu. (...) Ele treinou muito pênalti, assim como outros atletas treinam, e ele foi o com o melhor aproveitamento. Perdemos pênaltis com Tchê Tchê, Willian e Jean. Deyverson ainda tinha feito o gol e estava confiante, mas, infelizmente, acontece", acrescentou Cuca.
Deyverson é trabalhado pela comissão técnica no dia a dia como o "9" ideal. Durante as duas semanas de paralisação do Campeonato Brasileiro, Cuca priorizou a presença do ex-jogador do Alavés como referência principal e centralizou o jogo no atacante.
O atacante é cobrado para melhorar o jogo de pivô e sempre se apresentar para o jogo. Em jogadas laterais, por exemplo, geralmente o cobrador buscará o camisa 16 para segurar ou desviar a bola. O papel de Deyverson, portanto, é fundamental para o funcionamento ofensivo do Palmeiras.
Tanto que o episódio dos pênaltis originou uma defesa pública imediata do treinador. A redenção de Deyverson não veio, mas a confiança no centroavante segue na Academia de Futebol para o compromisso da próxima segunda-feira contra o Coritiba, no Pacaembu.
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