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Santos recebeu de franceses, mas ainda não repassou 30% de Thiago Maia

Thiago Maia foi vendido ao Lille, da França, por R$ 52 milhões em julho deste ano - AFP PHOTO / PATRICK HERTZOG
Thiago Maia foi vendido ao Lille, da França, por R$ 52 milhões em julho deste ano Imagem: AFP PHOTO / PATRICK HERTZOG

Samir Carvalho

Do UOL, em Santos (SP)

12/09/2017 12h00

O Santos já recebeu o pagamento do Lille, da França, referente à transferência de Thiago Maia. O volante deixou o clube paulista por 14 milhões de euros (cerca de R$ 52 milhões) em julho deste ano. O UOL Esporte apurou, no entanto, que a diretoria alvinegra não repassou a parte do jogador no negócio.

Thiago Maia detinha 30% de seus direitos econômicos, adquiridos em uma renovação contratual com o Santos em 2015. O Santos alega que ainda não repassou o montante, cerca de R$ 15 milhões, pois aguardava uma briga judicial com a DLX Sports, que alega ter direito a 28% do negócio - a empresa constava como detentora desta porcentagem nos direitos econômicos do jogador no antigo contrato.

A DLX Sports perdeu a primeira batalha, mas venceu em segunda instância ao alegar que houve renovação, e não uma rescisão contratual, na confecção do novo contrato. Na semana passada, o Santos ganhou a “terceira batalha” contra a empresa na Justiça e agora promete depositar os 30% a Thiago Maia. O caso ainda não está definido, pois a advogada Gislane Nunes, que defende os antigos empresários do jogador, prometeu recorrer no STJ (Superior Tribunal de Justiça), em Brasília.

Os representantes de Thiago Maia inicialmente ficaram irritados com a postura do Santos. O clube alegou que o atleta deveria esperar o fim do processo contra a DLX, já que ele havia assinado com os empresários no passado. Após a vitória conquista pelo clube paulista, no entanto, a polêmica amenizou. Agora, eles estão confiantes que receberão os 30%.

A vitória na Justiça faz muita diferença ao Santos. Caso ganhe o caso em definitivo e permaneça com os 28% cobrados pela empresa, o Santos ficará com 57% do montante. Se perder, terá apenas 29% do valor total da transação. Além de Thiago Maia, que possui 30%, 8% pertencem ao empresário Giuliano Bertolucci e 5% a Juan Figer.