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Com presença de Raí, torcedores têm reunião com elenco e diretoria do SP

Seguranças do São Paulo vigiam o portão do CT da Barra Funda - José Eduardo Martins/UOL Esporte - José Eduardo Martins/UOL Esporte
Seguranças do São Paulo vigiam o portão do CT da Barra Funda
Imagem: José Eduardo Martins/UOL Esporte

Bruno Grossi e José Eduardo Martins

Do UOL, em São Paulo (SP)

13/09/2017 11h46

A manhã desta quarta-feira foi marcada pelo encontro entre torcedores organizados, comuns e sócios-torcedores do São Paulo com jogadores, comissão técnica e dirigentes. A reunião começou pouco depois das 11h30, assim que os grupos de uniformizados chegaram ao CT da Barra Funda. Além de elenco e diretoria, quem também participou das conversas foi Raí, ídolo do Tricolor e que atualmente faz parte do Conselho de Administração do clube. O papo terminou por volta das 13h e, a pedido do São Paulo, os torcedores não puderam falar com a imprensa. As partes fizeram espécie de pacto.

O órgão, aliás, sempre se mostrou contrário à decisão da diretoria em abrir as portas do CT, principalmente para dialogar com líderes das torcidas organizadas Tricolor Independente e Dragões da Real. Apesar disso, o formato da reunião foi definido na última terça-feira e o encontro marcado para as 11h, horário em que chegaram jogadores, dirigentes e membros da comissão técnica. Mais tarde, executivos de áreas concentradas no Morumbi também compareceram.

Os torcedores chegaram por último - alguns a pé, outros de carro. Seguranças do São Paulo vigiavam o portão do CT, que no ano passado acabou arrombado durante protesto que terminou em invasão e agressão a jogadores. As conversas foram realizadas em um dos campos e ocorreu de maneira tranquila sem nenhum incidente, de acordo com os primeiros relatos colhidos pela reportagem. 

Líder da Independente, Henrique Gomes, o Baby, falou brevemente com a imprensa presente no local para explicar as reivindicações do grupo. "A gente quer saber quem tem coragem de vestir essa camisa. A gente vai perguntar e se alguém falar que não tem, a gente vai pedir para que saia. A torcida vai continuar apoiando até o fim, até completar 47 pontos. Depois vamos procurar os culpados", disse Baby. Quando a reunião de cerca de uma hora de duração terminou, os organizados foram os primeiros a sair do CT, pela porta lateral que quase nunca é utilizada e em silêncio.