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Barça? "Verratti só queria melhorar seu contrato", diz Ancelotti

AFP PHOTO / FRANCK FIFE
Imagem: AFP PHOTO / FRANCK FIFE

Do UOL, em São Paulo

25/09/2017 11h21

Carlo Ancelotti vai encontrar o PSG nesta quarta (27), pela Liga dos Campeões, e o treinador do Bayern de Munique falou um pouco de seu ex-clube e de jogadores que estão lá. O treinador, inclusive, citou a situação de Marco Verratti, que quase deixou Paris na última janela de transferências.

Para Ancelotti, Verratti só queria um aumento. “Eu não gosto desse tipo de coisa, esse tipo de comportamento. Durante a janela de transferências, muitos jogadores querem sair, mas não dá pra saber se eles querem sair mesmo dos clubes ou só melhorar seus contratos. Eu acho que no caso do Verratti ele queria melhorar o contrato. Eu conheço ele”, comentou em entrevista ao jornal Le Figaro.

Ancelotti treinou o PSG entre 2012 e 2013 e agora acredita que o time está bem melhor com Neymar, Mbappé, Daniel Alves e outros.

“Eu não tenho medo. Tenho muito respeito. O time melhorou muito. A linha de ataque não é complexa para o Bayern, Real ou Barcelona. É o mesmo nível. No final, não estamos jogando apenas contra esses jogadores, estamos jogando contra um time sólido, denso, rico. O PSG não é limitado a três jogadores de ataque”, analisou.

“PSG está procurando identidade”

“Com Neymar e Mbappé, o PSG está procurando uma identidade. No Bayern isso está claro. Por anos a linha está sendo desenhada e a identidade está clara, que não é o caso do PSG. Mas o PSG está melhorando muito. Quando você vê o preço dos jogadores e a qualidade deles, você entende o time”.

O que mudaria em sua passagem no PSG?

“O final da minha história lá. Eu não tive a atitude correta, porque eu queria sair e o clube queria que eu ficasse. Tivemos pequenos problemas. Foram tempos difíceis e a relação com o Nasser (o dono do PSG) foi difícil, mas o tempo resolve. Hoje estamos bem. Eu mandei uma mensagem a ele parabenizando depois do 4 a 0 contra o Barcelona e outra mensagem de boa sorte antes do jogo decisivo, mas depois eu não tive coragem”.