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Palmeiras crê em "fico" de Cuca e já analisa reforços com técnico para 2018

Cuca em campo pelo Palmeiras; técnico já participa do planejamento para o próximo ano - Divulgação/Palmeiras
Cuca em campo pelo Palmeiras; técnico já participa do planejamento para o próximo ano Imagem: Divulgação/Palmeiras

Danilo Lavieri

Do UOL, em São Paulo

28/09/2017 04h00

O Palmeiras conta com a presença de Cuca para o início do ano que vem. O técnico já participa de conversas sobre o planejamento da próxima temporada e tem papel ativo na observação de atletas que podem reforçar o elenco, especialmente daqueles que já têm contrato e estão emprestados.

Victor Luís e João Pedro, por exemplo, fazem parte do planejamento. Artur, que está no Londrina, tem sido acompanhado de perto pela comissão técnica.
A dúvida sobre o futuro de Cuca tem sido debate recorrente entre conselheiros, diretores, torcedores e até mesmo da imprensa.

Para os que comandam o clube, é importante saber se o comandante seguirá à frente da equipe para evitar um erro como o que aconteceu na transição entre 2016 e 2017, quando o time teve duas quebras de estilos de trabalho: na saída de Cuca para a entrada de Eduardo Baptista e no retorno do técnico campeão brasileiro.

Ele tem contrato até dezembro de 2018 e tem visto seu nome ser frequentemente ligado a especulações sobre uma possível ida para o Atlético-MG. Internamente, o comandante ainda não deu sinais de que pretende mudar de planos. Publicamente, o técnico também já disse mais de uma vez que não vai para o time de Belo Horizonte e reforçou que fica.

No ano passado, Cuca decidiu que sairia do Palmeiras muito antes de garantir o eneacampeonato e não fazia questão de esconder isso de funcionários e até dos jogadores. Na época como vice-presidente de Nobre, Maurício Galiotte chegou a trabalhar para mudar a ideia do técnico, mas não conseguiu.

Apesar de entender que seu treinador já deixou claro que vai ficar, o Palmeiras também sabe que ele apresenta certa instabilidade na hora de definir seu futuro. Essa questão, no entanto, é tratada como imponderável.

Desde a sua volta, o técnico assumiu publicamente que chegou a pedir para sair após o episódio de insubordinação de Felipe Melo. Na ocasião, Alexandre Mattos intercedeu e afastou o volante para manter o comandante.