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Marroquino e amigo do filho de Zidane: quem é o novo lateral do Real?

Hakimi Achraf - Jonathan Daniel/Getty Images - Jonathan Daniel/Getty Images
Imagem: Jonathan Daniel/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

04/10/2017 04h00

No último domingo, entre as estrelas do Real Madrid, um garoto de 18 anos apareceu no time titular que venceu o Espanyol. Achraf Hakimi foi o escolhido por Zidane para substituir Carvajal na lateral direita. Mas muitos fãs se perguntaram: quem é esse camisa 19?

Embora tenha nascido em Madri, Achraf é filho de pais marroquinos e tem cidadania do país africano, tanto que optou por defender a seleção do Marrocos. Desde o ano passado, ser convocado para a equipe principal se tornou uma rotina para ele, apontado como um dos mais promissores da nova geração.

Sua formação como jogador, no entanto, aconteceu praticamente inteira no Real Madrid. Achraf defende as cores do Real desde os oito anos. E em todo esse tempo de base, passando por todos os times, fez alguns amigos, entre eles um dos filhos do seu novo chefe: Luca Zidane.

Meia de origem, Achraf se tornou lateral-direito há alguns anos no Real Madrid. E por atuar nessa posição, não costumava receber tanta atenção da mídia quanto os filhos de Zidane ou o norueguês Martin Odegaard, contratado por cerca de R$ 8 milhões para a equipe B do Real.

Zidane, no entanto, está de olho em Achraf faz tempo. Tanto que começou a testá-lo no ano passado em treinos da equipe principal. A promoção oficial só aconteceu no início da atual temporada, mas o treinador francês apostou alto nele como o substituto de Carvajal.

Zidane não esperava perder o titular logo neste começo de campeonato (Carvajal está com um problema no coração causado por vírus), mas gostou do que viu de Achraf na vitória sobre o Espanyol, no último domingo.

“Achraf estava tão envolvido com o jogo que nem parecia ser sua estreia. Ele foi muito bem. Achraf é a segunda opção para a lateral e vai jogar”, elogiou Zidane.

O ponto forte do lateral marroquino é o apoio ao ataque. Além da força física, ele é habilidoso e finaliza bem, tendo marcado alguns gols nas categorias de base. Sua presença no ataque ficou tão conhecida nas equipes inferiores que muitas vezes já o compararam ao atacante argentino Ángel Di María, um de seus ídolos.

Enquanto ele dá seus primeiros passos no time principal, uma coisa é certa: o último domingo não sairá tão cedo de sua memória. “O treinador me ligou na véspera e me disse que eu jogaria. Nunca vou me esquecer desse dia”.