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'Já ganhamos com este juiz', diz jornal argentino sobre árbitro brasileiro

O árbitro brasileiro Anderson Daronco apita partida em agosto deste ano - Thiago Ribeiro/AGIF
O árbitro brasileiro Anderson Daronco apita partida em agosto deste ano Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

Do UOL, em São Paulo

07/10/2017 17h18

Diferentemente do que poderia parecer, a escolha do árbitro brasileiro Anderson Daronco deverá trazer sorte para os argentinos, na última e derradeira partida deles pelas eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo da Rússia-2018. Pelo menos, é o que afirmou o diário esportivo “Olé” neste sábado (7).

Na sexta posição com 25 pontos, a Argentina enfrenta o Equador, com trio de arbitragem do Brasil, no estádio Olímpico Atahualpa, em Quito, na terça (10), precisando de uma vitória para chegar, no mínimo, à repescagem —a classificação direta depende do resultado dos outros jogos.

O retrospecto não pesa a favor. A equipe principal dos argentinos não ganha na casa do adversário há pelo menos 16 anos. Mas essa informação é contestada pelo “Olé”.

De acordo com o jornal estrangeiro, a última vez que a Argentina venceu na capital equatoriana foi em fevereiro de 2017, em um duelo cujo árbitro era, coincidentemente, Daronco.

“Faz 16 anos que não ganhamos em Quito?”, questiona a publicação. “Não, senhor, não se engane: o fizemos em fevereiro deste 2017. E com o mesmo árbitro que apitará a final de terça contra o Equador!”

A equipe sub-20 do país derrotou a Colômbia por 2 a 1 nas finais do Campeonato Sul-Americano, no estádio Olímpico Atahualpa. Bateu outro adversário que, lembra o “Olé”, vestia um uniforme amarelo como é o do Equador. “Naquela ocasião conseguimos a tão ansiada classificação ao Mundial”, afirmou o diário esportivo.

Segundo o jornal, o juiz brasileiro se caracteriza por dar muitos cartões, um traço que o levou a expulsar um jogador colombiano a 12 minutos do fim do jogo vencido pela Argentina no sub-20.

O diário afirma que o árbitro precisa fazer o mesmo agora com o jogo da equipe principal. “Para aumentar as possibilidades de nos classificarmos direto à Rússia, temos que ganhar no Olímpico Atahualpa de Quito.” Com a vitória anterior no Equador, diz o “Olé”, “está claro que podemos”.