O que Valentim mudou em relação a Cuca para Palmeiras conseguir arrancada
O Palmeiras de Alberto Valentim ainda não perdeu. Mais do que o nome do treinador, algumas opções do comandante foram fundamentais para que a equipe conseguisse arrancar 10 pontos nos últimos 12 possíveis.
O sistema de marcação, o rodízio entre os atletas e até mesmo o jeito de conversar com os atletas mudaram desde a saída de Cuca, no dia 12 de outubro.
Sistema de marcação
Os jogadores do Palmeiras elogiam bastante o fato de não precisar mais acompanhar a marcação homem a homem em todas as ocasiões. Valentim gosta de uma equipe que se posicione melhor dentro de campo. Os atletas avaliam, agora, que eles "correm menos, mas correm certo". Com Cuca, os atacantes, por exemplo, precisavam acompanhar os laterais até o seu próprio campo.
Operação pró-Borja
Com Cuca, a ordem para todos os jogadores era se adaptar ao sistema que ele considerava ideal. Isso fazia com que os atletas saíssem um pouco de suas características e que alguns não conseguissem ter sequência. Com Valentim, os atletas precisam seguir a determinação tática, mas recebem atenção especial do técnico para que cada um tenha adaptações para fazer o que eles têm de melhor.
No caso de Borja, o técnico avaliou que o colombiano precisa receber mais bolas em diagonal e que ele possa ficar mais perto da área. Assim, sua responsabilidade defensiva fica mais restrita à saída de bola adversário.
Relação com os atletas
Alberto Valentim revelou que tem mantido uma rotina diferente de conversas com seus atletas. Cuca, por exemplo, gostava de explicar ao grupo o que gostou e não gostou logo após os 90 minutos. De cabeça quente, o técnico já arranjou atrito com seus jogadores por conta de algumas broncas um pouco mais pesadas, especialmente em 2016. Já o atual técnico prefere falar o mínimo com o grupo no dia do jogo e deixa a conversa mais extensa para ser feita no dia seguinte.
Rodízio dos reservas
Com Cuca, era possível adivinhar boa parte das substituições feitas. Quase sempre, quando um atleta precisava deixar o campo, o reserva era o mesmo. O técnico tinha na cabeça quem era o 1º, o 2º e o 3º de cada posição.
Desde a sua chegada, Valentim mudou o padrão e promove alterações que mudam de acordo com cada partida. Em quatro jogos, Arouca, Felipe Melo, Borja, Deyverson, Thiago Santos, Raphael Veiga, Róger Guedes, Luan e Erik receberam chances saindo do banco de reservas.
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