Suárez admite má fase nas finalizações, mas isenta saída de Neymar de culpa
Com apenas três gols em 14 partidas pelo Barcelona na temporada 2017/2018, Luis Suárez admitiu incômodo com a seca. O centroavante uruguaio, que não marca há cinco partidas, assumiu que não está em seu melhor momento no quesito, mas negou que o fato de estar caindo mais para a esquerda após a venda de Neymar esteja atrapalhando.
"Sou o maior crítico de mim mesmo. Existiram jogos em que eu ajudei o time e fui feliz, apesar de não ter marcado. Em outros jogos, terminei mal porque fiz o possível para marcar e não consegui. Não é sobre a sequência, existem momentos em que você faz tudo e a bola não quer entrar. Às vezes, você bate nela errado e ela entra. Existem situações em que os centroavantes estão acostumados e têm de viver com elas. Sei que sou obrigado a marcar porque é meu trabalho, mas o time também está indo bem e não tem precisado dos meus gols", disse Suárez.
Apesar da seca, o centroavante uruguaio não acredita que esteja ansioso para voltar a marcar e negou que este esteja entre os seus problemas em campo.
"Não acho que existiu ansiedade. Ansiedade seria pegar a bola e tentar driblar cinco jogadores. Nesse sentido, estou calmo. Me lembro de uma jogada contra o Málaga em que Sergi Roberto me deu a bola e, antes de eu chutar, estava rindo porque sabia que eu ia perder, dado o momento que estou atravessando. Em outro momento, teria pegado errado nela e ela teria entrado. Sei que quando uma entrar, várias outras vão começar a entrar também", declarou.
Com a transferência de Neymar para o Paris Saint-Germain, Suárez passou a ocupar mais a faixa esquerda do campo com Ernesto Valverde, que assumiu o comando do Barcelona para a temporada 2017/2018. No entanto, o artilheiro não acredita que a mudança tática seja responsável pela seca de gols.
"Esse é o menor dos problemas. Claro que quando você tem um jogador como Ney, é diferente. Mas não é o técnico que me pede para jogar lá (na esquerda), eu vou para lá porque vejo que não tem ninguém lá. O técnico sabe onde eu posso entregar boas atuações, qual é minha posição e onde me sinto confortável. Se eu vou para a esquerda, é porque vejo espaço, não por causa do sistema", afirmou.
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