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Cruzeiro estuda como quitar dívidas de R$ 50 mi, mas pode ter complicações

Wagner Pires, presidente do Cruzeiro, ainda não sabe o que fazer em relação às dívidas - Jaci Silveira/Cruzeiro
Wagner Pires, presidente do Cruzeiro, ainda não sabe o que fazer em relação às dívidas Imagem: Jaci Silveira/Cruzeiro

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

11/11/2017 04h00

O Cruzeiro ainda estuda o que fazer com as dívidas cobradas na Fifa, que chegam a quase R$ 50 milhões. As pendências são referentes às contratações de Arrascaeta, Willian, Gonzalo Latorre, Denilson, Rafael Sóbis, Duvier Riascos, Matías Pisano, Luis Caicedo e Ramón Ábila.

Os mineiros devem US$ 11,725 milhões (R$ 37,83 milhões) e 3,014 milhões de euros (R$ 11,33 milhões). A soma dos débitos dá R$ 49,16 milhões. Itair Machado, novo vice de futebol do Cruzeiro, diz que o clube ainda não tem o que fazer em relação aos casos:

"Nós não podemos fazer nada ainda e nem estamos preocupados, porque as punições só vêm em última instância. Neste caso, ainda não tem muito o que fazer. São dívidas ativas e vamos conversar com os clubes para ver a melhor maneira de negociá-las", disse ao UOL Esporte.

Especialista em direito esportivo, o advogado Louis Dolabela analisa a situação e enxerga de forma distinta do dirigente. "A curto prazo não vejo qualquer risco ao clube. O processo é instaurado e o clube intimado para pagar a dívida. Não o fazendo, o caso é encaminhado para o Comitê Disciplinar, que irá realizar nova cobrança. Aí sim, em caso de descumprimento, aplicar sanções como advertência, perda de pontos, rebaixamento", afirmou à reportagem.

O Cruzeiro deve 1,1 milhão de euros por Arrascaeta, 1 milhão de euros por Willian e 850 mil euros por Denilson. Os outros débitos são de US$ 3,7 milhões por Gonzalo Latorre, US$ 2 milhões por Rafael Sóbis, 1,145 milhões de euros por Riascos, US$ 550 mil por Matías Pisano, US$ 3,3 milhões por Caicedo e US$ 1 milhão por Ábila.