Dirigente da Conmebol roubou US$ 5 mi de Mundial de Clubes, diz delator
O empresário argentino Alejandro Burzaco afirmou nesta quinta-feira que Nicolas Leoz, presidente da Conmebol entre 1986 e 2016, roubou 5 milhões de dólares destinados à entidade. O valor, segundo o delator, correspondia a uma indenização paga pela Fifa pelo fim da Taça Intercontinental, substituída em definitivo pelo Mundial de Clubes em 2005.
A acusação ocorreu durante o julgamento do caso Fifa nos EUA, que tem como réus, nesta etapa, José Angel Napout, um dos sucessores de Leoz na Conmebol, o ex-presidente da CBF José Maria Marin e o ex-mandatário da Federação Peruana de Futebol, Manuel Burga.
Em testemunhos dados durante o processo nos últimos dias, Burzaco, da empresa Torneos y Competencias, vem incriminando os dirigentes pelo recebimento de propinas em troca de direitos de transmissão de competições na América do Sul – a TyC era responsável por intermediar a venda dos direitos no continente.
Na esteira das acusações, juiz paraguaio Humberto Otazu aprovou nesta quinta-feira a extradição de Leoz para os Estados Unidos. Acusado de corrupção, Leoz cumpria prisão domiciliar no Peru há cerca de um ano.
Nos EUA, o ex-dirigente responderá por crimes de suborno e lavagem de propina: Leoz é acusado de receber propina em troca de direitos de TV de Copa do Mundo nos anos 90, e de pedir vantagens para apoiar a candidatura da Inglaterra para sede do Mundial em 2011.
À publicação paraguaia, Leoz rejeitou todas as acusações e disse que irá recorrer da decisão que determinou a extradição.
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