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Prass dá receita a Lucas Lima e brinca: "problema seria o Ricardo Oliveira"

Fernando Prass renovou com Palmeiras para 2018 - Marcello Zambrana/Agif/Estadão Conteúdo
Fernando Prass renovou com Palmeiras para 2018 Imagem: Marcello Zambrana/Agif/Estadão Conteúdo

Dassler Marques

Do UOL, em São Paulo

30/11/2017 19h13

De contrato renovado após uma negociação que efetivamente durou uma hora, Fernando Prass falou nesta quinta-feira (30) sobre a extensão de seu vínculo com o Palmeiras e ainda sobre o principal reforço alviverde para 2018: Lucas Lima. 

Rival de decisões importantes nos últimos três anos - Paulistão, Copa do Brasil e jogos importantes de Brasileiro -, o santista mudou de lado e levanta dúvidas porque gostava de provocar palmeirenses em seus tempos de Vila Belmiro. Experiente, Prass receitou o que o jogador deverá fazer no Palestra Itália para ser bem aceito e brincou sobre quem não gostaria de ver no Palmeiras.  

"O Lucas Lima não tive problema, o complicado seria contratar o Ricardo Oliveira (risos). Sem brincadeira, faz parte, no Palmeiras também temos jogadores que gostam dessa provocação dentro de campo, é tranquilo", explicou Prass sobre o centroavante santista, contra quem teve duelos mais tensos, em evento da Adidas para lançamento de nova chuteira. 

"O Lucas deu muito trabalho para nós na final da Copa do Brasil, no Brasileirão 2016 que o Santos brigou até o fim. Palmeirense é inteligente e exigente, talvez até mais exigente (risos), mas se vê o jogador se doando, correndo e comprometido, ela abraça, carrega no colo, joga junto e cabe ao jogador demonstrar isso. Cabe mostrar como funciona aqui e fazer o mais rápido possível", falou Prass. 

Goleiro ainda fala sobre a renovação e o possível novo goleiro do clube em 2018

"Felicidade, realização...na carreira tem vários momentos. Alguns que tem que abrir mão pela parte financeira, sair de onde está bem porque o momento diz, e hoje graças a Deus posso escolher o que quero. Sempre falei que queria ficar no Palmeiras. Felicidade de chegar ao sexto ano, ter a possibilidade de ajudar o clube da maneira que for possível", resumiu. 

"Muita gente falou que eu queria contrato de três anos, nunca foi isso, que queria dinheiro, nunca foi. O problema foi Palmeiras demonstrar interesse e abrir para eu ficar. Em uma hora definimos tudo. Poderia ter ido atrás de propostas melhores financeiramente, mas não era meu desejo". 

"Em 39 anos eu nunca tinha tido empresário. Tive agora por isso [procura de outras equipes]. Falei que não conversaria com ninguém sem definir uma situação com o Palmeiras. Se chegou alguma coisa a ele, a palavra era essa. Óbvio que você não consegue filtrar tudo, amigos que têm meu contato e chegam até mim. Não conversei com ninguém e só iria conversar depois que resolvesse com o Palmeiras", disse Prass sobre assédio de outras equipes. 

Por fim, a possibilidade de Weverton, do Atlético-PR, se juntar a Jaílson e ele próprio foi comentada por Prass. "Temos três volantes de alto nível, cinco zagueiros, seis atacantes, três laterais, é natural. 2017 foi atípico, porque o Palmeiras contratou goleiro em todos anos que estou aqui. Não vejo esse barulho todo que às vezes o pessoal faz", fechou.