Cruzeiro busca parceiro por Bruno Silva após jogo duro do Botafogo
O Cruzeiro busca parceiros para viabilizar a transferência de Bruno Silva. Em paz com o Botafogo, os mineiros esperam encontrar investidores para pagar o que o clube pede pela liberação do atleta.
Em 2017, Pedro Lourenço, amigo de Zezé Perrella, ajudou o time a quitar salários atrasados. O empresário, dono de uma famosa rede de supermercados de Minas Gerais, é uma alternativa avaliada, mas seria necessária uma aproximação da futura gestão, liderada por Itair Machado, com o empreendedor.
Economista, Wagner Pires de Sá se encontrou com empresários cruzeirenses para buscar uma forma de acertar contratações para a nova temporada.
A ideia é adquirir 40% dos direitos econômicos do atleta - fatia pertencente ao Botafogo - para a próxima temporada. O clube já conseguiu o que considerava mais difícil: selar a paz com os cariocas. Agora, tenta encontrar uma forma de pagar os R$ 8 milhões pedidos por eles.
O Botafogo estava bastante chateado com o Cruzeiro e descartava fazer negócio com o clube por Bruno Silva. Porém, a reunião entre o vice de futebol do Alvinegro, Cacá Azevedo e Itair Machado selou a paz. A diretoria de General Severiano, agora, já admite escutar o que os mineiros têm a dizer.
A situação, porém, é muito mais complicada que a negociação por Sassá, por exemplo. O atacante estava em fim de contrato, enquanto o camisa 8 tem mais um ano de vínculo com os cariocas. Dessa forma, o Botafogo não está negociando para minimizar os danos com uma saída de Bruno Silva.
O primeiro objetivo do Botafogo é receber os R$ 8 milhões, valor da multa rescisória – clube tem 40% dos direitos econômicos do atleta. Caso a negociação não se conclua, o Alvinegro pode até aceitar envolver jogador, mas a chegada de refugos já está descartada. A diretoria tem sido pressionada pela torcida nesse sentido e a troca só acontecerá se for por um atleta do mesmo quilate de Bruno Silva, ou seja, um destaque.
O volante de 31 anos tem contrato com o Botafogo até o fim de 2018. Carlinhos Sabiá, o seu empresário, se reuniu com a diretoria mineira e acertou as bases salariais. Na Toca da Raposa II, ele terá um contrato com duração de três temporadas.
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