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Grêmio 'corneta', mas usa Inter como exemplo para semifinal do Mundial

O Mazembe do goleiro Kidiaba venceu o Inter na semifinal do Mundial de Clubes de 2010 - REUTERS/Fadi Al-Assaad
O Mazembe do goleiro Kidiaba venceu o Inter na semifinal do Mundial de Clubes de 2010 Imagem: REUTERS/Fadi Al-Assaad

Do UOL, em Porto Alegre

03/12/2017 14h57

Um dos maiores motivos de corneta na história da rivalidade Gre-Nal agora deixou de ser apenas razão para sorrir. E virou exemplo. A derrota do Internacional para o Mazembe na semifinal do Mundial de Clubes de 2010 é definida pelo Tricolor como alerta para o duelo contra Pachuca ou Wydad Casablanca.

No dia 12, os gaúchos abrem sua participação no Mundial de Clubes contra um destes adversários. Ambos menos tradicionais que os brasileiros. E para não sofrer do mesmo mal que seu oponente histórico, os azuis pregam cautela, mas aproveitam para cornetar.

"Temos que vencer o Pachuca ou Casablanca. Ainda bem que o Mazembe não está jogando. Passa por passar por eles. Passando por eles, queremos jogar com Real Madri ou quem passar. Também pode dar zebra lá. E este grupo do Grêmio é tão fantástico que qualquer coisa pode acontecer",  disse o presidente Romildo Bolzan Júnior à Rádio Guaíba.

O Inter acabou perdendo por 2 a 0 para o time da República Democrática do Congo e foi o primeiro sul-americano a ficar fora de uma decisão de mundial. Três anos mais tarde o Atlético-MG perdeu para o Raja Casablanca, do Marrocos, e também parou antes da final.

"Aliás, eu cito este fato muito mais como prevenção. Olha o que aconteceu lá", falou Bolzan.

O Grêmio embarca para o Emirados Árabes Unidos na próxima terça-feira. Neste domingo, encerra sua participação no Brasileirão com time totalmente reserva.