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Filho de Pelé, Edinho pede habeas corpus ao STF para deixar prisão

Edinho foi condenado a 12 anos por por lavagem de dinheiro e ligação com o tráfico  - Delamonica/ Futura Press/ Estadão Conteúdo
Edinho foi condenado a 12 anos por por lavagem de dinheiro e ligação com o tráfico Imagem: Delamonica/ Futura Press/ Estadão Conteúdo

Marcello De Vico e Samir Carvalho

Do UOL, em Santos (SP)

11/12/2017 17h32

O ex-goleiro do Santos na década de 90 e filho de Pelé, Edison Cholbi Nascimento, conhecido como Edinho, pediu habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para deixar a prisão. O ex-integrante da comissão técnica do clube paulista foi condenado a 12 anos de prisão por lavagem de dinheiro e ligação com o tráfico de drogas. Os argumentos da defesa são mantidos em sigilo, mas o advogado do atleta, Eugênio Malavasi, confirmou a informação sobre o pedido ao STF ao UOL Esporte.

Edinho foi condenado em segunda instância e já cumpre a pena em regime fechado desde julho deste ano. O ex-goleiro é preso e solto com frequência. Desde 2005, quando o filho de Pelé foi acusado pela primeira vez, já são cinco prisões no total. Apenas a última, no meio deste ano, que o ex-atleta não recebeu o direito de responder o processo em liberdade.

Durante o processo, Edinho sempre se manteve empregado na comissão técnica do Santos e compareceu diariamente ao trabalho. No entanto, no ano passado, o ex-goleiro se “aventurou” fora da Vila Belmiro, quando foi comandar a equipe do Mogi Mirim. Aliás, no habeas corpus, Edinho tem a função de técnico de futebol como a sua profissão.

Edinho foi preso provisoriamente em 2005, durante a Operação Indra, do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc). O filho de Pelé foi acusado de envolvimento com a quadrilha comandada por Naldinho, Ronaldo Duarte Barsotti de Freitas, um amigo de infância. Na oportunidade, o ex-jogador ficou detido por seis meses, até a concessão de um habeas corpus por parte do STF (Superior tribunal Federal).

Vice-campeão brasileiro com o Santos em 1995, Edinho foi inicialmente condenado em 2014 a 33 anos e quatro meses de prisão, mas permaneceu em liberdade em razão da oferta de recursos. Em fevereiro deste ano, o TJ-SP confirmou a condenação do ex-jogador, mas reduziu a pena para 12 anos e dez meses.

Como jogador profissional, Edinho defendeu as camisas de Santos, Ponte Preta, Portuguesa Santista e São Caetano. Recentemente, o filho de Pelé havia iniciado a carreira como treinador de futebol, com passagens por clubes como Mogi Mirim (SP) e Tricordiano (MG).