Sorte no azar: Morato não esperava renovar com o SP "nem a pau"
O sorriso na imagem acima é de quem flertou com um ano de frustrações, mas terminou a temporada aliviado, realizado. Morato chegou ao São Paulo após ser um dos destaques do Campeonato Paulista jogando pelo Ituano. Em poucos dias de clube, cavou uma vaga no time titular, foi o melhor em campo na queda para o Cruzeiro na Copa do Brasil, em abril, e empolgou a torcida. No mês seguinte, já havia sido operado. Uma grave lesão no joelho direito o desanimou e deixava o sonho de permanecer no Tricolor muito distante. Até que...
"Eu estava em casa quando recebi a notícia da renovação [em 10 de novembro]. Acredito que as pessoas já conversavam antes, mas para mim só chega quando está engatilhado. Até para evitar expectativa. Segurei a informação comigo, evitei falar, porque já tomei muita rasteira. Esperei assinar para contar. O sorriso estava na orelha. Pensei: 'aconteceu' [respira aliviado]. Mesmo com o andamento da fisioterapia para voltar a jogar, que era o foco, você precisa ter alguma coisa para você se agarrar e ter os objetivos mais para frente", conta o atacante de 25 anos, que brinca com a sorte que apareceu no azar:
"Só não precisava sofrer tanto (risos)".
A renovação era cobrada por torcedores, defendida dentro do clube, mas não passava pela cabeça de Morato. Para ele, era impossível um jogador desconhecido, com apenas um jogo, uma lesão grave e indicado pelo antigo treinador - Rogério Ceni -, convencer o São Paulo a ficar.
"Não acreditava, nem a pau! Que jeito? Foi um caso meio impossível. E muito especial. Estou mais leve, mais motivado. Não tinha como ser diferente. Foram meses de expectativa, mas acho que veio tudo na hora certa, na evolução do meu trabalho, começando a fazer algumas coisas no campo. Espero um Morato totalmente renovado para 2018 e com o joelho zero-bala", disse.
Isolamento no Reffis
Difícil, difícil. Por todas as coisas que aconteceram no ano, sentir muita dor e não pode ajudar com nada. Só aparecer no vestiário e participar da oração. Isso é muito difícil, mas ao mesmo tempo o esforço foi recompensado ao ganhar mais um ano no São Paulo. No fim foi um ano vitorioso. A partir de agora consigo ver que está mais próxima a volta. Só de ir ao hospital, fazer os exames para o ano que vem, os trabalhos que tenho feito com bola no campo e no Reffis. É diferente do que era há um mês.
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