Topo

Grêmio repete San Lorenzo e devolve sul-americanos à final do Mundial

Mauro Matos comemora com o capitão Juan Mercier o segundo gol do San Lorenzo, que colocou o time argentino na final do Mundial de Clubes - EFE/KHALED ELFIQI - EFE/KHALED ELFIQI
San Lorenzo precisou do tempo extra, em 2014, para eliminar time da Nova Zelândia
Imagem: EFE/KHALED ELFIQI

Jeremias Wernek

Do UOL, em Porto Alegre

12/12/2017 17h32

A vitória do Grêmio diante do Pachuca-MEX por 1 a 0, nesta terça-feira (12) em Al Ain, remonta o que fez o San Lorenzo em 2014. Naquele ano, o time argentino também precisou da prorrogação para garantir vaga da decisão do Mundial de Clubes. O triunfo garantido com o chute de Everton também assegura um representante sul-americano na final do torneio outra vez.

Em 2016 o Mundial foi decidido entre Europa e Ásia: Real Madrid x Kashima Antlers-JAP, que tocou 3 a 0 no Atlético Nacional-COL.

Desde que pisou nos Emirados Árabes, o Grêmio tratou a semifinal como sua obrigação. Justamente pelo favoritismo dos times da América do Sul, mas também pelo histórico. Antes do Nacional de Medellín, Atlético-MG e Internacional também foram eliminados no primeiro jogo. O Colorado entrou para a história ao ser a primeira vítima de uma zebra.

O San Lorenzo de Edgardo Bauza foi até a prorrogação em confronto com o Auckland City, da Nova Zelândia. No time argentino que pegou o Real Madrid na decisão havia um nome bem conhecido do Grêmio: Walter Kannemann.

A diferença entre Grêmio e o San Lorenzo está no placar. Em 2014 os argentinos ganharam de 2 a 1 e agora o Tricolor avançou com vitória simples. Sem ser vazado.

Ao Pachuca resta uma nova eliminação e a sina de um mexicano de jamais ter chegado à final do torneio organizado pela Fifa. O time treinado por Diego Alonso entrou para a história como o primeiro a jogar duas prorrogações seguidas no campeonato. Nas quartas de final, o representante da Concacaf precisou do tempo extra para superar o Wydad Casablanca-MAR.

O Grêmio espera pelo vencedor do duelo entre Al Jazira e Real Madrid, nesta quarta-feira às 15h (Brasília), para entrar em campo de novo. A finalíssima acontece no sábado, em Abu Dhabi. O Pachuca disputará o terceiro lugar com o time derrotado na outra semifinal, no mesmo dia da decisão.

Relembre todas as semifinais de times sul-americanos no Mundial da Fifa:

2005 - São Paulo 3 x 2 Al Ittihad-KSA
2006 - Internacional 2 x 1 Al-Ahly-EGI
2007 - Boca Juniors-ARG 1 x 0 Étoile du Sahel-TUN
2008 - LDU-EQU 2 x 0 Pachuca-MEX
2009 - Estudiantes-ARG 2 x 1 Pohang Steelers-COR
2010 - Internacional 0 x 2 Mazembe
2011 - Santos 3 x 1 Kashiwa Reysol-JAP
2012 - Corinthians 1 x 0 Al-Ahly-EGI
2013 - Atlético-MG 1 x 3 Raja Casablanca-MAR 
2014 - San Lorenzo-ARG 2 x 1 Auckland City-NZL (prorrogação)
2015 - River Plate-ARG 1 x 0 Sanfrecce Hiroshima-JAP
2016 – Atlético Nacional-COL 0 x 3 Kashima Antlers-JAP
2017 - Grêmio 1 x 0 Pachuca-MEX (prorrogação)