Inter firma proposta e conta com 'pressão' para contratar Rodrigo Moledo

O Internacional firmou proposta pelo zagueiro Rodrigo Moledo, de 30 anos, do Panathinaikos, da Grécia. Apesar dos europeus pedirem R$ 1,9 milhão para sua liberação imediata, o Colorado acredita na 'pressão' exercida pelo jogador e a proximidade do fim de seu contrato para poder contar com ele.

A ideia da direção vermelha é ter Moledo nos primeiros dias de janeiro, já para apresentação junto aos demais jogadores. O atleta tem mais seis meses de vínculo com Panathinaikos mas não permanecerá por lá.

Após apresentar uma proposta de compra com valor reduzido, aproximadamente R$ 1 milhão, os vermelhos esperam que o jogador e seu estafe consigam convencer os gregos a liberá-lo imediatamente.

Até porque correm o risco de não receber valor algum. Decidido a sair do clube, Moledo poderá fazer isso livre de qualquer situação a partir da janela de julho.

O Colorado ainda usa os 25% dos direitos econômicos do jogador como argumento de negociação.

O Panathinaikos enfrenta o Xanthi, pelo Campeonato Grego, neste domingo. Depois, entra em recesso para as festas de final de ano e será quando o Colorado espera que a negociação avance. O time de Moledo ocupa a 11ª colocação no torneio, que tem 16 equipes.

Titular do time, Moledo atuou em 11 dos 14 jogos da Liga Grega até agora. E marcou um gol. Nos últimos cinco jogos do time, jogou 90 minutos em quatro.

Formado no União de Rondonópolis-MT, Moledo chegou ao Inter em 2010. Antes teve uma passagem pelo Odra Wodzislaw, da Polônia. Mas foi no Colorado que ascendeu para o futebol. Em 2013 foi vendido ao Metalist, da Ucrânia, por 5 milhões de euros (R$ 19,5 milhões na cotação atual). Regressou ao clube gaúcho em 2015 para recuperar-se de uma sequência de lesões, e foi novamente negociado - sem sequer estrear - em 2016 para o Panathinaikos.

No meio do ano passado, o Colorado chegou a entrar em acordo com clube europeu para contratação dele, mas após aceitar a oferta eles voltaram atrás e mantiveram Moledo no grupo. Irritado, o jogador chegou a viajar para o Brasil e pedir para ser negociado, mas não conseguiu e precisou voltar à Grécia.