Renato conta estratégia do Grêmio e explica postura contra o Pachuca
O Grêmio não jogou seu time para cima do Pachuca-MEX, tal qual havia feito na Argentina contra o Lanús. Para vencer e chegar à final do Mundial de Clubes, Renato Gaúcho montou uma estratégia que visava dar espaços ao rival e explorar justamente os erros na frente. O treinador ainda contou o papo do intervalo no tempo normal para controlar ansiedade e, enfim, celebrou a classificação obtida na prorrogação nesta terça-feira (12).
Com o gol de Everton, o Grêmio agora espera pelo seu adversário que sai do duelo entre Al Jazira e Real Madrid. A outra semifinal acontece na quarta-feira, em Abu Dhabi.
“Nós deixamos o adversário sair jogando por saber que poderíamos roubar a bola no campo deles. Se forçássemos, eles dariam chutão. A gente não queria isso, queríamos roubar no campo deles. Por isso jogamos daquela maneira, foi ordem minha. Mas semifinal é sempre muito difícil. Falei aos jogadores: ‘não entrem em campo pensando no Pachuca do jogo anterior, vai ser bem ao contrário’”, disse Renato.
No intervalo, o Grêmio foi sincero e tratou abertamente de um elemento extracampo que pesou em seu rendimento. A ansiedade precisou ser controlada.
“A equipe estava um pouquinho ansiosa, no intervalo procurei acalmar. Mas tem o final do ano, o time está cansado pelo excesso de jogos. A parte psicológica também... Todo mundo sentindo. Mas passamos por cima de tudo isso. Não foi o Grêmio da Libertadores, todos sabem que jogamos mais do que isso, mas isso nos deixa ainda mais esperançosos para a final”, comentou o treinador.
“Um jogo truncado, difícil. Pachuca não veio até aqui à toa, mas o mais importante é que conseguimos nosso objetivo de ir à final. A semifinal sempre é difícil, mas passamos. Agora vamos esperar o jogo e pensar na final”, afirmou Renato Portaluppi.
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