Carrinho de pipoca, bebedouros e cadeiras: Maracanã contabiliza prejuízos
Um dia após a barbárie provocada por alguns torcedores do Flamengo, o Maracanã contabiliza os prejuízos causados pela noite de terror. Desde a manhã desta quinta-feira, toda a equipe técnica da concessionária que administra o espaço percorre todo o espaço para fazer um inventários dos danos. Dado o tamanho do estrago causado, a conta ainda está longe de ser fechada, mas os administradores já sabem que o rombo é enorme.
De acordo com a administradora, a parcial aponta para mais de uma centena de cadeiras e uma porta de um bar quebradas, um portão de acesso e uma catraca arrancados, corrimãos de aço galvanizado danificados, guarda-corpo de vidro da arquibancada rachado, guarda-corpos de ferro da arquibancada danificados, mais de 10 bebedouros inutilizados, luminárias de teto, placas, contêineres de lixo e um carrinho de pipoca destruídos, além de extintores de incêndio e balcões para a venda de cerveja depredados.
Por meio de nota oficial, a concessionária esclarece que "atendendo a um pedido dos próprios clubes, o atual modelo de realização de jogos prevê que toda a operação das partidas, incluindo segurança, alimentação, venda de ingressos, controle de acesso e outros, é de responsabilidade dos times desde 2016".
Trocando em miúdos, o prejuízo do Flamengo não ficará restrito apenas à perda de mais um título sul-americano. Asssim que toda a inspeção for finalizada, o Rubro-negro terá de arcar com os custos para a renovação dos equipamentos.
Também por meio de um comunicado, o Flamengo expressou descontentamento com os fatos. O clube sugeriu uma reflexão e acrescentou que o caos tem a ver com alguns hábitos e ponderou que "eventos no Rio de Janeiro, como o Rock In Rio ou o Carnaval que mobilizam enorme interesse e têm escassez de ingressos" não apresentam os mesmos problemas.
A Polícia Militar do Rio de Janeiro prendeu 16 pessoas ao longo da operação montada para a partida do time rubro-negro contra o Independiente, quarta-feira, no Maracanã. Foram registradas diversas ocorrências antes, durante e após o jogo.
Dos 16 presos, oito deles foram detidos por invasão a áreas restritas do estádio. Um homem foi detido por portar dez artefatos explosivos próximo ao portão F do Maracanã. Dois cambistas foram presos por policiais.
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