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Ainda no WhatsApp do Grêmio, Pedro Rocha quer medalha da Libertadores

Silvio Ávila/EFE
Imagem: Silvio Ávila/EFE

Caio Carrieri

Colaboração para o UOL, em Liverpool (ING)

15/12/2017 04h00

Enquanto os gremistas contam os dias, as horas e os minutos remanescentes até a decisão do Mundial de Clubes contra o Real Madrid-ESP, no sábado, um ex-jogador do Tricolor que contribuiu para a conquista do Tri da América, mas saiu no meio da campanha, também quer ser premiado. Pedro Rocha, atualmente no Spartak Moscou-RUS, gostaria que quatro gols pela Copa Libertadores e sua ligação forte com o Grêmio fossem retribuídos de uma maneira especial.

“Apesar de não ter feito parte da reta final, acredito que mereço uma medalha”, declarou o atacante de 23 anos ao UOL Esporte. “Contribuí bastante para que o título pudesse acontecer e é muito importante para mim poder ficar na história de um clube como o Grêmio”, acrescentou o protagonista da maior negociação de venda da história do clube, que fechou no fim de agosto a transferência por R$ 45 milhões.

Antes de ir para a Rússia, Pedro Rocha deixou a sua marca no torneio sul-americano, com quatro bolas na rede – só ficou atrás de Luan (8) e Lucas Barrios (6). A última atuação pela Libertadores foi em grande estilo: marcou os dois gols da vitória por 2 a 1 sobre o Godoy Cruz-ARG, em Porto Alegre, no resultado que sacramentou a passagem para as quartas de final.

Mesmo do outro lado do mundo, o jogador varou a madrugada na sua nova casa para poder assistir a toda a trajetória do Grêmio até a glória diante do Lanús-ARG.

“Foi difícil acompanhar, porque a diferença é de cinco horas. Mesmo assim, vi pelo pelo iPad, e a conquista me deixou muito feliz não só pelos companheiros, mas também porque fiz parte do elenco”, disse. “Ainda sigo no grupo do WhatsApp do Grêmio e mantenho contato com todo mundo”, completou o autor de dois gols nas finais da Copa do Brasil de 2016, contra o Atlético-MG.

A relação de Pedro Rocha com o Grêmio é tão forte que ele aproveitou o recesso no futebol russo e virou torcedor ilustre no Estádio Hazza Bin Zayed, em Al Ain, no Emirados Árabes Unidos, na vitória sofrida por 1 a 0 sobre o Pachuca-MEX, na semifinal do Mundial. No entanto, por questões pessoais, ele não estará presente na decisão deste sábado contra o poderoso Real Madrid, às 15h (de Brasília). 

Pelo Spartak Moscou, o atacante disputou 10 partidas e marcou uma vez. A equipe é terceira colocada no Campeonato Russo e disputará o mata-mata da Liga Europa após não avançar para a fase seguinte da Liga dos Campeões no Grupo E, cujos classificados foram Liverpool-ING e Sevilla-ESP.