Peres coloca condição para R. Oliveira renovar e faz suspense sobre técnico
José Carlos Peres, que tomou posse simbólica do cargo de presidente do Santos nesta segunda-feira, na Vila Belmiro, colocou uma condição para Ricardo Oliveira permanecer. Peres deixou claro que o centroavante terá que ceder ao pedido de dois anos de contrato caso queira estender vínculo com o clube paulista.
Peres alega que, devido a idade do jogador (37 anos), dois anos de contrato seriam prejudiciais ao Santos. O novo presidente adiantou que só renovará com o centroavante somente se ele aceitar acordo até dezembro de 2018.
“Ricardo Oliveira será analisado pelo novo diretor e técnico. Há um obstáculo que ele quer dois anos. Mas não dá pra fazer contrato de dois anos, pois seria prejuízo para o clube. Se ele topar um ano ele fica”, afirmou José Carlos Peres.
O mandatário santista está com negociações adiantadas para anunciar o novo diretor executivo de futebol e o novo treinador, mas faz suspense em relação aos nomes. No entanto, o UOL Esporte apurou que Gustavo Vieira, sobrinho de Raí, é o mais cotado para o cargo. Já para a função de técnico, Peres negocia com Jair Ventura, do Botafogo.
“Não falo em nomes. Não está assinado. Não diria em horas, pode ser dias e semanas (contratação de diretor e técnico). Não converso só com eles (Gustavo e Jair Ventura), mas com outros também”, disse Peres.
“O perfil de técnico que queremos é vencedor, todos dizem isso né. Perfil jovem, sem vícios e que sabe escolher um time”, completou.
Jair Ventura pediu cerca de R$ 400 mil mensais. No entanto, o valor é uma espécie de “pacote” do treinador, pois já inclui o auxiliar-técnico, Emílio Faro, e o preparador físico, Ednilson Sena, profissionais de confiança do treinador do Botafogo.
Além do valor salarial, o Santos deve desembolsar R$ 860 mil ao Botafogo para pagar a multa rescisória de Jair Ventura, que tem contrato com o clube carioca até dezembro de 2018.
No caso do diretor executivo, a cúpula santista conversou com Adalberto Batista, ex-dirigente do São Paulo antes de encaminhar o acordo com Gustavo e gostou do que ouviu. Se fechar contrato, o novo profissional santista ganhará bem menos do que recebia no São Paulo e também do que ganhava mensalmente o ex-profissional do Santos nesta função.
Enquanto Dagoberto Santos, superintendente de futebol do ex-presidente Modesto Roma, embolsava cerca de R$ 140 mil por mês, Gustavo Vieira receberá menos da metade: cerca de R$ 50 mil mensais.
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