Ainda mais forte: City define prioridade na próxima janela de contratações
A janela de transferências do futebol europeu reabre em janeiro, e o Manchester City definiu qual será a busca prioritária no mercado. A comissão técnica estipulou a contratação de um zagueiro como principal objetivo, embora não descarte outras investidas, a depender das oportunidades que surgirem.
Mesmo com desempenho impecável na temporada – é líder do Campeonato Inglês com campanha recorde após 18 rodadas – o City se vê com poucas opções para a zaga, e os problemas físicos de alguns desses nomes motivam a diretoria a procurar reforços para o setor.
Quem mais sofre com longo histórico de lesões é o capitão Vincent Kompany. Com ficha extensa no departamento médico, o belga está novamente fora de combate por tempo indeterminado, após acusar problema muscular durante a vitória por 2 a 1 no clássico contra o Manchester United e ser substituído ainda no intervalo, no último dia 12.
Sem Kompany, a dupla de zaga titular vinha sendo formada por Nicolas Otamendi e John Stones, que sofreu lesão muscular em 18 de novembro e tem retorno previsto perto da virada do ano. Com a ausência de Stones, Josep Guardiola passou a utilizar Eliaquim Mangala, mas o francês tem dificuldades de se encaixar no estilo de jogo do treinador. Pep liberou Mangala para ser negociado no meio deste ano, mas as tratativas com outros clubes não avançaram a contento de todas as partes, e o jogador permaneceu no City. Ele saiu machucado do duelo que o time venceu o Leicester City nos pênaltis, na última terça-feira (19), fora de casa pelas quartas de final da Copa da Liga.
O último nome no plantel para o setor é do jovem inglês Tosin Adarabioyo, de 20 anos. Ele também foi titular da equipe alternativa que se classificou em Leicester, mas a comissão técnica não o vê preparado neste momento para assumir um lugar na defesa, caso seja necessário no mata-mata da Liga dos Campeões, que começa em fevereiro, e na reta final e decisiva da Premier League.
O City tem alguns nomes que interessam, como Jonny Evans, do West Bromwich, e Virgil van Dijk, do Southampton, entre outros. Dijk demandaria maior gasto do que Evans, por exemplo, e a intenção do clube é seguir dentro das regras do Fair Play Financeiro da UEFA. Assim, a venda de um atleta aumentaria o poder de investimento dentro dos limites impostos pela entidade europeia.
Da Premier League, o City foi quem mais gastou na última janela, no meio do ano: desembosou cerca de R$ 1 bilhão investidos em Ederson, Kyle Walker, Benjamin Mendy, Bernardo Silva, Danilo e Douglas Luiz (emprestado ao Girona-ESP).
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