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Ronaldo compara sua saída do Barcelona com a de Neymar: "Sou grato ao Real"

Ronaldo comemora gol pelo Barcelona - AP Photo/Denis Doyle
Ronaldo comemora gol pelo Barcelona Imagem: AP Photo/Denis Doyle

Do UOL, em São Paulo

27/12/2017 17h49

Durou apenas uma temporada, mas Ronaldo Nazário passou pelo Barcelona antes de se tornar ídolo do rival Real Madrid. Na opinião do Fenômeno, a saída dele do clube catalão, na época para a Inter de Milão, ocorreu de forma tão conturbada quanto a negociação de Neymar para o Paris Saint-Germain neste ano.

"Eu sou muito mais grato e ligado ao Real Madrid. Apesar de ter talvez tido o meu melhor ano como jogador pelo Barcelona. Mas o fim de minha história com o Barcelona foi muito ruim, muito parecido com o que aconteceu com o Neymar agora", contou o ex-atacante ao canal Esporte Interativo.

Ronaldo ainda citou um histórico recente de fim de relacionamentos polêmicos entre jogadores brasileiros e o Barça. "Isso vem de muito tempo, porque a diretoria do Barcelona já havia feito algo parecido com o Romário. Depois fez com o Ronaldinho Gaúcho. Barcelona é uma cidade incrível, um clube incrível", destacou.

Em 1996, Ronaldo chegou ao Barcelona contratado junto ao PSV, da Holanda, e fez uma das melhores temporadas da carreira, com 47 gols em 49 partidas. No entanto, não entrou em acordo com o clube por uma extensão de contrato e, no ano seguinte, transferiu-se para a Inter de Milão.

Pelo Real Madrid, o craque brasileiro atuou entre 2002 e 2007, com 104 gols em 177 jogos. Atualmente, Ronaldo mora em Madri e atua como embaixador do clube espanhol.

Ronaldo Nazário é um dos 33 jogadores na história que defenderam Barcelona e Real Madrid na carreira, ao lado de nomes como Evaristo de Macedo, Eto'o e Luis Figo.

Cabelo Cascão

Na mesma entrevista ao Esporte Interativo, o ex-atacante falou sobre o emblemático corte de cabelo usado na Copa do Mundo de 2002, na Coreia do Sul e no Japão, que lembrava o personagem Cascão, da Turma da Mônica.

A cabeça raspada, sobrando apenas um topete, virou mania nacional no ano em que a seleção brasileira se sagrou campeã mundial pela quinta vez.

"A criançada fazia aquele corte... Cada vez que eu olhava uma criança com aquele corte eu ficava desesperado. Não era isso o que queria, não era para influenciar as crianças desta maneira", disse, aos risos, o Fenômeno.