Em crise, futebol do Flu deve ter R$ 46 milhões a menos para gastar em 2018
Ao passo que Abel Braga e Paulo Autuori quebram a cabeça para montar o elenco do Fluminense, os conselheiros do clube votarão o orçamento que a dupla terá em mãos para tocar o futebol do clube em 2018.
Em tempos de cinto apertado nas Laranjeiras, o Conselho Deliberativo do clube deverá dar o sinal verde para que o futebol custe R$ 46,2 milhões a menos em 2017, o que representará uma queda de 25% em relação ao ano que chega ao fim.
O custo do carro-chefe tricolor em 2017 foi de R$ 188,3 milhões, e o departamento será administrado com R$ 142 milhões após a votação desta sexta-feira. Para que a conta feche será preciso diminuir a folha, o que já vem acontecendo. Se o clube andar na linha ano que vem, o Tricolor fechará 2018 com uma receita bruta R$ 11,6 milhões maior que no primeiro ano da gestão Pedro Abad.
De acordo com a peça orçamentária, no entanto, a previsão é de queda na receita oriunda da venda de jogadores. Em vez dos R$ 42, 6 milhões projetados para 2017, "apenas" R$ 35 milhões na próxima temporada.
"É possível fazer um futebol competitivo honrando os nossos compromissos", garantiu Diogo Bueno, vice-presidente de finanças do Fluminense.
Sem um patrocinador master de longo prazo desde a saída da Unimed, o Flu recorreu a parceiros pontuais para dar um fôlego ao caixa tricolor. O clube planeja um aumento de R$ R$ 6,6 milhões na área de marketing e comercial. O novo valor será atingido com patrocínio na camisa, receitas de material esportivo e novos negócios digitais.
Por outro lado, os gastos com o clube social aumentarão, assim como os ganhos decorrente do aumento das mensalidades e a adesão de novos sócios do clube. Os gastos com áreas como presidência, diretoria-geral e financeiro também terão um pequeno acréscimo: R$ 2,2 milhões a mais.
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