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Sem resposta de agente, Atlético-MG dá adeus a Robinho e procura atacantes

Robinho deixa o Atlético-MG após dois anos comandado o ataque da equipe - Bruno Cantini/Atlético-MG
Robinho deixa o Atlético-MG após dois anos comandado o ataque da equipe Imagem: Bruno Cantini/Atlético-MG

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

31/12/2017 04h00

Robinho finda neste domingo (31) a sua passagem pelo Atlético-MG. Fora dos planos da diretoria, o atacante já foi informado por Alexandre Gallo, novo diretor de futebol, que pode procurar outro clube para 2018.

Os mineiros ofereceram uma redução de quase 50% do salário ao atleta, mas o seu estafe nem respondeu à proposta, alegando contrariedade ao prazo dado pela cúpula. A ideia do Galo era que houvesse uma resposta até 8 de dezembro.

A ideia do Atlético era pagar R$ 450 mil mensais a Robinho. Em seus dois anos de Cidade do Galo, o Rei das Pedaladas faturava R$ 800 mil por mês. O novo valor também não agradou à agente do jogador, Marisa Alija Ramos.

Diante de todo este cenário, a passagem de Robinho por Belo Horizonte se encerra neste fim de semana. A partir de segunda-feira (1º), ele está livre para assinar contrato com outros clubes. O Santos é o provável destino. Há até uma oferta estudada pelo jogador. Mas o atleta tem ofertas do exterior.

Uma retomada de conversa chegou a ser esboçada no Atlético, mas os mineiros também desistiram da manutenção do camisa 7 após a manifestação da representante Marisa Alija. O presidente Sergio Sette Câmara e o diretor de futebol Alexandre Gallo optaram por buscar outros nomes para o ataque.

Em dois anos defendendo as cores do Atlético, Robinho viveu temporadas distintas. Em 2016, foi artilheiro e melhor garçom da equipe, com 25 gols e 10 assistências. Ele ajudou o Galo a vencer a Florida Cup, além de garantir o vice-campeonato da Copa do Brasil e uma vaga na fase de grupos da Libertadores pelo Campeonato Brasileiro.

A situação de Robinho em 2017 foi completamente diferente. Embora tenha sido decisivo no título do Campeonato Mineiro, sobre o Cruzeiro, o atacante reduziu pela metade o número de gols - foram 13. Em compensação, manteve a quantidade de assistência. Ele deu 10 passes para gols no ano.