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Arthur volta a correr após 54 dias e Grêmio prepara retorno na Recopa

Volante se recupera de lesão no tornozelo esquerdo contraída na final com Lanús - Lucas Uebel/Grêmio
Volante se recupera de lesão no tornozelo esquerdo contraída na final com Lanús Imagem: Lucas Uebel/Grêmio

Jeremias Wernek

Do UOL, em Porto Alegre

23/01/2018 10h10

Se Ramiro está fora, suspenso pela Conmebol, Arthur deve reforçar o Grêmio na disputa da Recopa Sul-Americana. O volante voltou a correr na segunda-feira depois de 54 dias inativo. A atividade no gramado do CT foi uma prova da recuperação de lesão no tornozelo, contraída na final da Libertadores contra o Lanús-ARG. Agora, ele corre contra o tempo para entrar em forma e alcançar o estágio físico do resto do elenco.

O plano do Grêmio é ter Arthur nos dois jogos diante do Independiente-ARG. O clube gaúcho disputa o título nos dias 14 e 21 de fevereiro.

Nos próximos dias, Arthur passará a treinar fisicamente. Assim que entrar em forma, ele será liberado. A volta aos treinos foi garantida após relatos seguidos do jogador descartando dor ou qualquer tipo de desconforto no pé esquerdo.

“Nunca tinha ficado tanto tempo sem encostar na bola... Fiquei as férias todas só olhando as peladas. Mas é preciso respeitar o tempo que o nosso corpo pede. A lesão foi grave, mas estamos seguindo em frente e com um passo de cada vez”, disse Arthur à Grêmio TV. “Não temos data ainda, depende de cada um. Uns podem voltar antes, outros mais lento que o esperado. Eles estão me dando trabalhos e vamos ver como eu vou avançar. A ansiedade é grande”, completou.

Arthur se lesionou no final do primeiro tempo da segunda partida da decisão da Libertadores, na Argentina, contra o Lanús. O jogo que coroou o Grêmio como campeão da América foi em 29 de novembro. Depois disso, o volante não atuou e nem treinou mais.

Em dezembro, enquanto o resto do elenco do Grêmio estava nos Emirados Árabes, Arthur seguiu no Brasil com uma bota imobilizadora na perna esquerda. O tratamento conservador surtiu efeito e uma cirurgia não foi necessária. Logo depois da ocorrência, os médicos do Tricolor não descartou a possibilidade da intervenção.