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Andrés se defende de alegação da oposição: "Quem paga caro é o Corinthians"

Daniel Augusto Jr. / Corinthians
Imagem: Daniel Augusto Jr. / Corinthians

Do UOL, em São Paulo

26/01/2018 20h06

Andrés Sanchez se defendeu das alegações que a oposição tem feito contra a sua candidatura à presidência do Corinthians. Na noite desta sexta-feira (26), o deputado federal rebateu a tese de que não poderia comandar o clube e permanecer à frente de seu cargo político.

"Eu li no jornal [Folha de S.Paulo] também. Respondo. Juridicamente eu não respondo porque não tenho capacidade para isso. Eu fico triste, porque é o que eu disse no momento da pergunta. Estão judicializando a eleição do Corinthians. E quem vai pagar o preço caro não sou eu, não é quem está fazendo, é o próprio Corinthians. Então o torcedor tem que saber que isso é ruim pra todo mundo", disse o ex-presidente alvinegro em participação no Bate Bola, da ESPN.

Publicada na madrugada desta sexta, a matéria da Folha de S.Paulo destaca que as chapas de oposição pretendem entrar com processo contra Andrés se ele for o candidato mais votado na eleição presidencial, que acontece no dia 3 de fevereiro.

"Eu? Comigo não tem problema. Se eu ganhar, já assumo no dia 3 às 18h, a hora que acabar a eleição. Comigo não tem problema nenhum", afirmou o corintiano. "Quando participei da primeira eleição do Corinthians, eu era a zebra total e acabei ganhando", completou.

A reportagem da Folha ouviu candidatos ao conselho deliberativo e à presidência; eles fundamentam suas posições no artigo 54 da Constituição Federal, que diz que deputados federais não têm permissão para serem "proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada".

Isso significa que Andrés não pode se envolver com cargos ligados ao recebimento de dinheiro público - em 2017, o Corinthians teve seis projetos aprovados na Lei de Incentivo ao Esporte, além de ser parte da Arena Fundo de Investimento, que recebeu incentivo fiscal para a construção do estádio alvinegro.