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Zagueiro do Dortmund diz que atentado mudou sua vida: "Sinto-me mais forte"

REUTERS/Leon Kuegeler
Imagem: REUTERS/Leon Kuegeler

Do UOL, em São Paulo

29/01/2018 10h13Atualizada em 29/01/2018 12h05

O zagueiro Marc Bartra esteve nesta segunda-feira (29) no julgamento de Sergei W, apontado como responsável pelo atentado a bomba ao ônibus do Borussia Dortmund, em 11 de abril de 2017. O jogador foi o único ferido no incidente, fraturando o punho direito.

De acordo com a imprensa europeia, Bartra testemunharia oralmente. O zagueiro, contudo, preferiu dar uma carta para o advogado ler ao saber que o principal suspeito do crime estaria presente na audiência.

Inicialmente, os veículos de imprensa haviam noticiado uma aspa em que Bartra dizia que ainda não se sentia bem quando lembrava do que aconteceu. Em seu Twitter, no entanto, o zagueiro negou que tenha dito isso.

“Gostaria de pedir respeito a algumas publicações que disseram que eu declarei que ainda não tinha superado o ataque ao ônibus e ainda tinha pesadelos. Eu reprovo tal afirmação, ela não é verdadeira”, disse o jogador.

Na mesma postagem, Bartra divulgou a carta que seu advogado leu na audiência. “Após tudo o que se passou, sinto-me mais forte, e se o ataque não me fez mal, nada poderá fazer. O ataque mudou a minha vida, porque agora me sinto muito mais forte”.

O julgamento de Sergei W, apontado como principal suspeito do ataque, teve início em 8 de janeiro deste ano. Em seu depoimento, ele admitiu ter sido o autor do crime, mas afirmou que não tinha objetivo de ferir ninguém.

O ônibus do Borussia Dortmund foi alvo de explosões antes da partida contra o Monaco pela Liga dos Campeões. Bartra foi o único jogador ferido no atentando, sofrendo cortes causados por estilhaços da janela do ônibus e fraturando o punho direito.