Comissão disciplinar do SP determina prescrição de acusação a Leco
Acusado de aprovar de forma indevida o pagamento de comissão a uma empresa pela transação de Jorginho Paulista, em 2002, o presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, viu o caso ser praticamente encerrado. A comissão disciplinar do Tricolor concluiu a análise sobre o ocorrido e declarou que o episódio já prescreveu.
O caso começou a ser investigado pela comissão de ética em 2016, mas com a mudança de estatuto no ano passado acabou caindo nas mãos da comissão disciplinar - que em breve terá eleição de seus novos membros.
Em 2002, Leco, então diretor de futebol, assinou documento em que o São Paulo se comprometia a pagar comissão a uma empresa chamada Prazan. Esse pagamento, no entanto, dependia da chegada de uma oferta para vender Jorginho, que estava emprestado pela Udinese. O jogador não recebeu nenhuma oferta, mas se lesionou e teve o empréstimo cedido ao Botafogo.
O Tricolor entendia que não necessitava pagar a comissão nesse cenário, mas a empresa decidiu cobrar os valores na Justiça. Com o acúmulo de juros e movimento favorável à Prazan nos tribunais, o São Paulo pagou R$ 4,6 milhões para quitar o débito em 2015. Há, porém, a intenção de reaver esse dinheiro em nova disputa judicial.
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