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Torcedores alegam aguaceiro em cadeiras do Allianz Parque e entram com ação

Forte chuva caiu durante clássico Palmeiras e Santos, disputado em setembro do ano passado - Ricardo Nogueira/Folhapress
Forte chuva caiu durante clássico Palmeiras e Santos, disputado em setembro do ano passado Imagem: Ricardo Nogueira/Folhapress

Bruno Thadeu

Do UOL, em São Paulo

07/02/2018 12h02

Três torcedores entraram com ação contra o Allianz Parque, Palmeiras e CBF por danos materiais e morais. Eles alegam que o escoamento de água caía nos assentos do estádio, cujo deságue deixou os torcedores molhados, causando constrangimento. A notícia foi divulgada pela ESPN e confirmada pelo UOL Esporte.

Torcedor anexa foto em processo dentro do Allianz Parque - Reprodução - Reprodução
Torcedor anexou foto no processo
Imagem: Reprodução

A partida citada foi Palmeiras x Santos, pelo Brasileirão, em setembro do ano passado. O valor da ação é de R$ 60 mil. Um forte temporal caiu durante o clássico paulista. O campo ficou encharcado. O time da Vila venceu por 1 a 0.

No processo, eles alegam que buscaram outras cadeiras para não serem atingidos pelo escoamento da água, mas tiveram de retornar às cadeiras compradas após as chegadas dos ocupantes dos assentos.

Um dos torcedores pagou R$ 200 pela entrada. Os outros dois pagaram R$ 100 cada (meia-entrada). Eles alegam que o aguaceiro frustrou a expectativa de conferir normalmente a partida.

“Ocorre que no dia do jogo para a infelicidade, tristeza e pleno desgosto dos postulantes, havia um escoamento de água que desaguava em seus respectivos assentos localizados no setor 124B, fileira EE, impossibilitando que os autores assistissem ao jogo, acomodados no conforto de suas cadeiras sem se molharem por completo. O infortúnio, inadmissível para uma arena deste porte, não só incomodou e constrangeu os requerentes, mas impediu que os mesmos assistissem ao jogo com o conforto e a atenção que mereciam”, apresenta a ação.

“Tal fato cerceou significativamente o aproveitamento da partida pelos requerentes; prejudicando e lesando os consumidores que em nenhum momento foram avisados que o ingresso que deveria dar direito a cadeiras em uma área coberta e segura, era na verdade um passaporte para usufruir de uma prestação de serviço desrespeitosa e insatisfatória”, complementa a defesa dos reclamantes.

Procurada pela reportagem, a WTorre não se manifestará sobre ações judiciais. A CBF e o Palmeiras ainda não foram notificados oficialmente.