Topo

Ex-Boca, Pratto diz que não voltaria ao clube: 'Não tenho identificação'

"Joguei alguns minutos em duas partidas e ninguém se lembra de mim", diz atacante, que afirma que só defenderia um ex-clube na Argentina se fosse o Vélez Sarsfield - Olé/Reprodução
'Joguei alguns minutos em duas partidas e ninguém se lembra de mim', diz atacante, que afirma que só defenderia um ex-clube na Argentina se fosse o Vélez Sarsfield Imagem: Olé/Reprodução

Do UOL, em São Paulo

08/02/2018 17h54

Classificação e Jogos

Lucas Pratto foi revelado pelo Boca Juniors em 2007. Passou por clubes como Universidad Católica (Chile) e Vélez Sarsfield (Argentina), antes de chegar ao Brasil. Por aqui, defendeu Atlético-MG e São Paulo, antes de retornar à Argentina pelo River Plate.

Hoje, porém, diz que não voltaria ao Boca Juniors.

Aos 29 anos, o jogador mais caro da história do River (11,5 milhões de euros), o atacante diz que só aceitaria defender um de seus ex-clubes na Argentina se tivesse uma proposta do Vélez Sarsfield, no qual atuou entre 2012 e 2014.

“Olha, não dou muita bola para isso e não penso muito. Sei o que passei no Boca: estive lá por dois anos (2006 e 2007), quando a minha posição tinha (Martín) Palermo, o maior goleador da história do clube. Então, não teria chances, e eles foram me emprestando”, disse Pratto, em entrevista ao jornal esportivo argentino Olé.

“Não tenho uma identificação com o Boca, porque joguei alguns minutos em duas partidas e ninguém se lembra de mim. O clube que me deu lugar foi o Vélez. Conquistar títulos e uma identificação tão grande com este clube é o que me faz respeitar ao Vélez. Por isso eu não voltaria ao Boca, e sim, ao Vélez”, completou.

No River Plate, Pratto ainda não balançou as redes. No entanto, diz que a meta é marcar pelo menos 20 gols no ano, independente de quando anotará o primeiro.

“Não tenho obsessão com o gol. Minha meta é simplesmente fazer a maior quantidade que puder, como todo atacante”, afirmou. “Disse esta marca (20 gols) porque é mais ou menos a quantidade o que fazia no Brasil, ainda que lá se joguem mais partidas”, completou.