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Rachado com técnico, Ganso pede rescisão. Futuro será no Brasil ou EUA

Ganso tem contrato até junho de 2021 com o clube espanhol - Srdjan Zivulovic /Reuters
Ganso tem contrato até junho de 2021 com o clube espanhol Imagem: Srdjan Zivulovic /Reuters

Pedro Ivo Almeida e Marcus Alves

Do UOL, no Rio de Janeiro e em Lisboa (Portugal)

09/02/2018 14h39

Pouco aproveitado, Paulo Henrique Ganso pediu a rescisão de seu contrato com o Sevilla. Desgastado com o técnico Vincenzo Montella, que entre outras coisas o cortou da lista de inscritos na Liga dos Campeões, ele vai negociar o rompimento e, caso consiga ficar livre, deve voltar ao Brasil ou tentar o futebol norte-americano. 

A informação, publicada inicialmente no Globoesporte.com, foi confirmada pelo UOL Esporte com pessoas próximas ao jogador. Pouco aproveitado no Sevilla, Ganso se desentendeu com o técnico Vincenzo Montella, não havendo mais clima para permanecer no clube espanhol. O estafe do meia sabe que a rescisão é difícil e se prepara para uma conversa "delicada".

Nas dez primeiras partidas com o técnico italiano, ele não foi relacionado nem mesmo para o banco de reservas. O corte da lista para a disputa da Liga dos Campeões revoltou o atleta. Com a Liga dos Campeões riscada de suas contas, terá de se contentar com a Liga Espanhola e a Copa do Rei, que somam juntas mais 18 compromissos até as férias.

A prioridade absoluta na conquista da Copa do Rei e as dificuldades de Montella na Liga sugerem, no entanto, pouca margem para cavar espaço.

O ex-são-paulino fez apenas 11 jogos em 2017/18 e não atua desde a derrota para a Real Sociedad, em 20 de dezembro. Ou seja, mais de um mês e meio fora de ação. Por que ele resiste tanto, então, em deixar o Sevilla, mesmo com as tentativas sucessivas de empréstimo na recém-encerrada janela de transferências europeia?

A diretoria do Sevilla também não está disposta em manter o meia brasileiro. O acordo bilateral depende agora de questões financeiras e também da palavra do presidente do clube, José Castro Carmona, que ainda não deu sua posição.